Luís Augusto da Silva Koppe Filho
Mais uma etapa da programação comemorativa ao Bicentenário da Imigração Alemã foi concluída com extremo sucesso na noite de sexta-feira, 28, em Santa Cruz do Sul. A Catedral São João Batista foi palco para a apresentação da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA).
Um acidente na RSC-287 atrasou o início do espetáculo em cerca de uma hora, mas o ânimo do público não arrefeceu em nenhum momento. A estimativa da organização do evento é de que ao menos 1.500 pessoas tenham comparecido ao concerto, o primeiro realizado pela orquestra após as enchentes de maio que atingiram o Estado.
No repertório, a OSPA trouxe obras de grandes compositores da música clássica, como Johannes Brahms, Johann Sebastian Bach, Ludwig van Beethoven, Georg Friedrich Händel e Jacques Offenbach, além do compositor brasileiro Alberto Nepomuceno.
O secretário de Cultura, Dinho Barbosa, lembrou que, durante a gestão da prefeita Helena Hermany, a pasta tem buscado levar suas ações a todos os recantos do município. Barbosa destacou que o concerto chega a Santa Cruz do Sul em um momento de reconstrução e recomeço no município e no Estado. “Esperamos, através da música e da arte, acalentar o coração do povo gaúcho e santa-cruzense”.
O presidente da Comissão Estadual do Bicentenário, Rafael Gessinger, enfatizou a importância dos festejos e o protagonismo de Santa Cruz neste contexto. “Com o concerto de hoje, honramos a memória de nossos antepassados e projetamos um futuro de respeito, fraternidade e amor”, afirmou.
Coordenador da Comissão dos 175 Anos da Imigração Alemã em Santa Cruz do Sul, Paulo Afonso Trinks mostrou-se bastante satisfeito com a adesão do público ao evento. “É um privilégio ter uma orquestra deste porte abrilhantando os festejos. A comunidade correspondeu e a Igreja ficou lotada”, comemorou.
Após o final do espetáculo, as amigas Rafaela Boetcher, artista plástica, e Denise Henriqson, funcionária pública, mostraram-se positivamente impactadas pelo espetáculo que testemunharam. “Foi um presente, porque, em toda a minha vida, nunca vi a OSPA aqui. Eventos como esse fazem a gente chegar mais perto do sublime,” comentou Rafaela.
