Alyne Motta
[email protected]
Um conjunto musical que preserva o passado, que se orgulha em ser e permanecer gaúcho. Assim é Os Serranos, um grupo que vive intensamente o presente e projeta-se firmemente para o futuro. Atualizado, moderno e sensível às inevitáveis mudanças, mas sem esquecer-se de onde surgiram.
O grupo é composto por Edson Dutra (acordeão e voz solo), Everton Dutra – Toco (baixo e vocal), Walter Jeger Junior – Kiko (voz solo e vocal). Daniel Hack (acordeão e vocal), Anderson Ribeiro – Tanaka (baixo e voz), Cândido Mendes Júnior (bateria) e Alex Morais (guitarra, violão e voz).
Com sua inicial inspiração na obra dos Irmãos Bertussi, realiza shows artísticos e embala grandes bailes pelo Brasil; se apresenta em países do Mercosul, com frequência, e já realizou duas turnês pelos Estados Unidos, tocando em Miami, Newark, Washington e Boston.
Todo o talento pode ser conferido de perto na noite de amanhã, 26 de maio, quando Os Serranos se apresentam em Santa Cruz do Sul. Trazido pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), para celebrar seus 20 anos, fazem show às 19h30, no auditório central.
Os ingressos podem ser adquiridos na Farmácia Escola da Unisc (Avenida Independência, 2293), situada no Centro de Convivências, ao valor de R$ 10 para estudantes, idosos, professores e funcionários da instituição, e R$ 20 para o público em geral. Informações (51) 3717 7300.
Divulgação/RJ
Os Serranos
HISTÓRIA
No ano de 1968, na serra gaúcha, uma dupla de acordeonistas (Edson Becker Dutra e Frutuoso Luis de Araujo) começou a tocar juntos e decidiram formar um conjunto musical. Assim surgiu na cidade de Bom Jesus, o grupo Os Serranos. Desde seu início preservam o tradicionalismo e a cultura do Rio Grande do Sul.
O primeiro trabalho – um compacto duplo – foi gravado em 1969, na gravadora Copacababa, situada em São Paulo. Apadrinhado e patrocinado por Honeyde Betussi, o disco tem como destaque as músicas Minha Querência, um chote em homenagem à cidade onde surgiram, e a valsa Suspiro de uma Saudade.
Já sabendo o caminho do estado paulista, três anos depois chegaram à gravadora Califórnia e gravaram o primeiro LP, Nostalgia Gaúcha. Nos anos seguintes estiveram contratados pela gravadora Chantecler, com a qual lançaram nove LPs. Também tem gravações com a RGE, Som Livre, ACIT e Galpão Crioulo Discos.
Em 2009, o Grupo concorreu ao Grammy Latino na categoria Álbum de Música Regional ou de Raízes Brasileiras com o DVD “Os Serranos – 40 anos Sempre Gaúchos!”. Conquistou três discos de ouro, com “Isto é… Os Serranos”, “Bandeira dos Fortes” e “Os Serranos Interpretam Sucessos Gaúchos”.
Ao longo da carreira, gravaram 27 discos e dois DVDs, “Os Serranos ao vivo na Expointer” e o mais recente, “Os Serranos – 40 anos – Sempre Gaúchos”, todos se destacam como verdadeiros campeões de vendas. “Campeiro Feliz” é o nome do mais recente CD do grupo que está sendo lançado no mercado nacional.
Divulgação/RJ
Autenticidade preservada na música
NOVO CD
O 27º disco dos Serranos contém 14 músicas, em sua maioria inéditas, que retratam com fidelidade o cancioneiro gaúcho e tradicionalista. Há um solo instrumental, “Escadaria”, famosa obra de Pedro Raimundo, com um inédito e excelente arranjo.
Entre os destaques, estão as composições: “Campeiro Feliz”, de João Antunes e Luis Bastos; “Meu nome é festa” e “Num bugio”, ambas de Dionísio Costa; “Caminhos distantes”, de Edson Dutra, Emerson Dutra e João Francisco Becker; e a linda canção “Eu voltei”, composta por Ray.