No início da semana que passou, Cristiano Ronaldo conquistou, mais uma vez, o prêmio de melhor jogador do mundo. Isto nos faz lembrar de velhos ídolos. Quais foram os melhores de todos os tempos? Qual a seleção ideal da história do futebol? Eu me propus esse desafio em diversas ocasiões, e resolvi escrever sobre isso em 2002, na antiga coluna esportiva que eu tinha aqui no jornal. Lembro que foi no segundo semestre daquele ano, pouco tempo depois de o Brasil ter conquistado o pentacampeonato mundial.
Agora tento puxar pela memória qual foi a seleção de todos os tempos que escalei: Dino Zoff no gol; José Nasazzi e Beckenbauer como dupla de zagueiros; no meio-campo, Puskas, Pelé e Maradona; na frente: Di Stéfano e Johan Cruyff. Passaram-se 12 anos, e vejam só, não lembro se escalei Djalma Santos ou Carlos Alberto Torres na lateral-direita. Acho que escalei Nilton Santos na lateral-esquerda. Beckenbauer, não lembro se escalei mesmo na zaga ou na primeira função do meio-campo.
No fim das contas, a minha memória me trai, mas um critério que utilizei era o seguinte: países com pelo menos dois títulos mundiais, teriam pelo menos um jogador na seleção. Por isso, o italiano Zoff e o uruguaio Nasazzi (dois capitães de títulos mundiais, um em 1982 e o outro em 1930, respectivamente) entraram na “equipe”.
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Messi e Cristiano Ronaldo vêm dominando a escolha de melhor do mundo nos últimos anos. Curiosamente, um é do Barcelona e o outro do Real Madrid, que, sob um olhar superficial, fazem o maior clássico do mundo. E, sob uma análise mais aprofundada, talvez façam o maior clássico mesmo. Por exemplo, nas últimas 20 edições da Liga dos Campeões da Europa, são sete títulos da Espanha: quatro títulos do Real Madrid e três do Barcelona. Nenhum outro país alcançou essa marca nestas duas décadas.
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Por falar em duas décadas, em 2015 completam-se 20 anos do segundo título do Grêmio na Libertadores. Digamos que a atual década nos faz relembrar muito dos anos 90, por uma questão de nostalgia. Um dos pontos altos do Inter naquela época era o futsal. Em 1997, o Colorado foi campeão mundial da modalidade no Gigantinho contra… o Barcelona! O jogo passou na Globo, e um dos destaques da transmissão era uma torcedora aqui da região do Vale do Rio Pardo. A moça era tão bonita, que as câmeras não a ignoraram. “Recordar é viver”.
Nelson Treglia – interino