Ocupação Cultural promove mix artístico

Christofer Dalla Lana

Liberdade de expressão foi um dois ideais da Ocupação Cultural

 

O último sábado, 24 de maio, foi de intensa programação artística no Centro de Cultura Jornalista Francisco J. Frantz em Santa Cruz do Sul. A Ocupação Cultural movimentou o local com diversas ações de inúmeros segmentos culturais.

Logo no início da tarde, a banda Nação Doente abriu o evento com muito punk rock ao bom público que já se fazia presente. Em seguida ocorreu uma fala de abertura para explicar a ação, para logo depois iniciar um verdadeiro mix artístico: oficina de stencil com Marky Zingler, muralismo em banners com Joe Nunes e slackline liberado a quem quisesse tentar se equilibrar na fita elástica esticada no local.

 

 

 

Um bom público de outras cidades também veio prestigiar e produzir o evento. Uma barraquinha da Editora Monstro dos Mares, de Cachoeira do Sul, estava instalada no local. Venda de artesanato, lanches e bebidas também marcaram a Ocupação Cultural, que deu ênfase também às exposições. O painel “Fotos e Fatos: Um Olhar Sobre a Ditadura em Santa Cruz do Sul” apresentava ao público registros fotográficos dos “anos de chumbo” na cidade.

Shows com as bandas Telúrica e Sul Rebel, apresentação do teatro “Pátria que Pariu!”, roda de capoeira e um debate feminista com o tema “Memória, Verdade e Justiça: Substantivos Femininos”, marcaram a sequência do evento, que finalizou com um grande jantar vegano.

Para um dos organizadores da Ocupação Cultural, Guilherme Spindler, a ação de reunião das pessoas em prol da arte foi o ideal. “A ideia era reunir a galera e tocar adiante. A Ocupação Cultural agora tem que se ramificar em outras atividades mais focadas, como fazer ensaios de rua para as bandas que não tem onde ensaiar, fazer sessões de cine-debate e outras atividades”, destacou Guilherme.