Infelizmente um vírus desconhecido se alastrou sobre nós. Algo invisível chegou e colocou tudo no lugar. Houve em poucos dias uma mudança radical, com tudo, e com quase todos. De repente as coisas sofreram alterações; os costumes são obrigados a saírem de moda, o tradicional aperto de mão é evitado, os abraços deixados de lado, os movimentos em ruas e avenidas reduzem, os combustíveis baixam, a poluição baixa também, e sem mais e sem menos as pessoas passaram a ter tempo.
De repente, silenciosamente voltamos para dentro de nós mesmos e entendemos o valor do recolhimento e de nossa reconexão com ‘Deus’ ou com o ‘Mundo’. Em um instante nos damos conta que estamos todos no mesmo barco, sejamos nós ricos ou pobres, negros ou brancos, anônimos ou famosos, de esquerda ou de direita. Sem muito o que fazer, a não ser nos abrigar, não podemos fugir deste colapso. Sem muita opção, temos que nos cuidar.
O vírus do medo, da morte, ou da mudança ‘talvez’, obriga as pessoas a permanecerem o máximo de tempo possível em suas casas. Alguns, que se encontram nos grupos de risco (por exemplo), como os idosos, cardíacos, asmáticos e fumantes com problemas respiratórios, estão sendo aconselhados a não saírem nem para realizar atividades essenciais como, irem ao supermercado e ao médico. É hora de nos ajudarmos, é hora de voltar a cuidarmos uns dos outros. Precisamos, neste momento, mais do que nunca, acolher, não crucificar!
Vamos enfrentar isso tudo sem apertos de mão e sem abraço, mas com solidariedade! #TodosContraOcorona!
Carlos Henrique Martin – jornalista
