Início Geral “O rock é uma coisa que não morre”

“O rock é uma coisa que não morre”

Em sua 6ª participação na Oktober, Viúva Negra mantém a chama do Rock ‘n roll

Foto: Elton Fachini
A Viúva Negra é formada por Killy Freitas, Floripio Oliveira, Guinther Bender e Drurys Pedroso

Lucca Herzog
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Na Festa da Alegria, o rock divertiu-se com a banda Viúva Negra, que reuniu o público na tenda das cervejarias no sábado, com os mais variados sucessos da música. A banda que foi crescendo com a evolução de Santa Cruz, tocando nas festas de clubes e bares, já participa pela sexta edição da Oktoberfest. “Pra nós é sempre um prazer tocar pra essa galera, que curte o rock, o pop-rock”, comenta o vocalista Guinther Bender. “Uma galera que curte a banda, que acompanha, junto com muito pessoal de fora. Isso é o bom da Oktober, que abre o leque para outros públicos”.


Com quase 40 anos de estrada, a Viúva não perde o fôlego. Para Guinther, o segredo em ter vida longa na música é se reinventar: “Depende muito das pessoas. Alguns terminam por sonhar alto. Pra se manter, a gente vai fazendo a música pela música, de curtir e fazer o que gosta”. E essa atitude divertida se reflete diretamente nos shows, na presença de palco e no repertório. A banda mistura os estilos para agradar a todos, mas sem perder a essência do rock: “Estamos sempre reciclando para se manter e poder estar tocando nos eventos por aí. A galera vem por causa da música.

Fazemos um repertório bem eclético, passeando pelos anos que a gente toca, desde sons autorais até os mais atuais, desde Pink Floyd, Beatles, Foo Fighters até Avicii, Lilly Wood”.


Segundo Guinther, o cenário cultural pós-pandemia é positivo. O músico destacou a procura por bandas ao vivo e o lugar do rock no cenário do festival e da cidade que, apesar de ter um público maior para outros gêneros musicais, acaba sempre valorizando o estilo: “Muita banda que não é de rock toca um monte de som de rock em suas versões, por exemplo. O rock, eu acho que é uma coisa que não morre. É só fazer, saber fazer, e dar o espaço, porque a galera vai. Está abrindo espaço, pra trabalhos novos e autorais, e a Oktober, afinal, é uma festa.


A Viúva Negra, que já é a cara do rock santa-cruzense, planeja manter o mesmo ritmo que a consolida. Em comemoração dos próximos 40 anos em 2024, prepara ainda uma programação especial, e prevê novidades em gravações de estúdio.