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O que mais conta na hora de decidir o seu voto?

O povo está começando a entrar no clima das eleições. Pode ser o início de novos tempos para o município. Tudo depende da seriedade do eleitor em escolher seus representantes, pois há dois tipos de políticos: o de antes e o de depois da eleição. Se não fizer a escolha certa, o eleitor corre o risco de votar no primeiro, mas eleger o segundo. É como digo: “Não culpo os políticos, pois se não fosse a displicência do povo como eleitor, eles não estariam no poder”.
Aí eu pergunto: Como você escolherá seu candidato nas próximas eleições? Por ser carismático? Por ser do seu partido preferido? Por se identificar com seu projeto de vida? Por indicação dos amigos ou familiares? Por sua campanha na TV? Pelo número de bandeiras tremulando nas ruas? Pelos carros de som que anunciam o nome do candidato? Ou pelos “santinhos” e folhetos com promessas de campanha, distribuídos nas praças?
A enquete no site de um jornal na semana passada fez esse questionamento: “O que mais conta na hora de decidir o seu voto?”. Entre as opções, 69,84% dos participantes votaram em a honestidade do candidato, 15,87% em as obras realizadas pelo candidato, 7,94% o partido que ele representa e apenas 3,17% nas promessas do candidato.
A lista está boa, porém eu acrescentaria mais um item: o candidato que busca encargo em vez de cargo político.
Quem procura cargo, procura uma posição que gere status. Ele sonha em saborear o cargo que ocupará e vislumbrar-se com a sensação de poder. E é incrível a quantidade de políticos que são tomados pelo vírus da vaidade.
Em contrapartida, o candidato consciente de seu encargo deseja tratar o povo com justiça e respeito e lutar pelo bem comum. E, se eleito for, será para servir aos interesses do município (e não os particulares ou do partido).
Então, atenção na hora de depositar seu voto na urna, pois, ao optar por um candidato que prefere cargo em vez de encargo, você estará elegendo um político que busca realizar o bem pessoal, não o da comunidade que lhe confiou o mandato.
Por isso, de longe, o que mais conta na hora de decidir o meu voto é ver a real intenção do pretendente em governar para atender às necessidades e suavizar as aflições do povo. E, por mais negativa que seja minha opinião a respeito dos políticos (já errei ao esperar muito de quem não tinha nada para oferecer), não desisto de procurar pelo candidato que tem consciência de sua missão: gastar-se em favor do povo. Vai que um dia eu acerto!