Assim como todas as profissões, para o bom exercício da advocacia é necessário que se tenha além de vocação, muito amor pelo que se faz.
Temos a celebre frase de Confúcio: “Trabalhe como que você ama e nunca mais precisará trabalhar na vida.”
Isso é incrível, pois estou inserida e sendo desafiada pelo dia a dia da advocacia mesmo antes da minha formatura, que, ocorreu em 1989, ou seja, faz 31 anos neste mês de agosto de 2020. Eu iniciei estagiando no escritório do meu falecido pai e desde aquela época inicia minha trajetória.
Mesmo com todos os entraves e dificuldades que a vida nos apresenta, jamais pensei em deixar de exercer a profissão que escolhi quando ainda menina.
A atividade profissional do advogado me instiga e me deixa cada dia mais apaixonada, mesmo que tenhamos que lidar com situações cotidianas nem sempre como gostaríamos, mas, essa adversidade e mutação constante da profissão é o que mais nos motiva e nos obriga a buscar conhecimento e novos caminhos.
O mês de agosto sempre me traz a lembrança de como foi bom trabalhar com o meu pai, lembro dessa época com muita alegria, pois, apesar de ele ter partido muito cedo, ainda assim foram muitos anos de trocas e de aprendizado.
Fica a admiração da pessoa e colega que foi e o aprendizado e o amor pela profissão.
Toda a profissão exige esforço e dedicação, e, a advocacia ainda nos apresenta várias regras que devemos seguir. Todo o trabalho deve ser exercido sem que se perca de vista o juramento feito:
“Prometo exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da Justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas”.
Lembrando sempre as frases emblemáticas de Rui Barbosa, neste mês especial, devemos ressaltar: “Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles.” E, justamente assim que se insere a presença do advogado, como aquele que é o instrumento de socorro para quem pretende ter seus direitos resguardados e a justiça alcançada.
Somos eternos aprendizes pois a cada momento temos alterações e mutações, tanto em relação aos conteúdos e regramentos relativos à legislação como a forma de trabalho que, vem caminhando para a virtualização de praticamente todos os atos jurídicos. Assim, a necessidade de estarmos sempre em busca de conhecimento e inovação.
Portanto, nós advogados devemos ter sempre amor pela profissão e também estarmos atentos àquilo que nos comprometemos para que sejamos advogados.
Liziane Raquel Frey Fischer – advogada – OAB/RS 26.674