As dificuldades financeiras do setor público são uma constante no noticiário estadual e nacional. Tanto o governo de Eduardo Leite quanto o de Jair Bolsonaro estão promovendo reformas para diminuir os encargos financeiros e economizar mais dinheiro. Fica evidente que ambos os governos procuram aliviar o tamanho do Estado, e provavelmente, realizarão privatizações dentro de seus atuais mandatos.
Quem é de direita defende privatizações e reformas, quem é de esquerda mostra-se mais resistente a essas políticas. Não precisamos entrar no mérito de quem possui mais ou menos razão, mas, com certeza, a situação do Estado do Rio Grande do Sul é dramática. O parcelamento de salários acompanha a realidade dos servidores públicos desde o governo de Sartori. Trata-se de uma situação bastante crítica, e é duríssimo perceber os problemas financeiros que os servidores têm enfrentado ao longo dos últimos anos. Uma parcela destes trabalhadores acumulam dívidas e possuem dificuldades para pagar suas contas e se sustentar.
Os governos de Sartori e, agora, de Eduardo Leite conquistaram uma significativa antipatia e indignação por parte dos servidores. É bem verdade que a administração do Rio Grande do Sul tem feito reformas, “cortando na carne”, no sentido de equilibrar as contas. Mas até quando, seja no Rio Grande, seja no Brasil, teremos que viver sob o caráter reformista? Pois sabemos que esta política acaba retirando direitos. Tomara que, sim, as reformas tragam efeitos positivos e, assim, os estados gaúcho e brasileiro possam respirar aliviados, com a possibilidade de viabilizar a conjuntura econômica, o que deve incluir, obrigatoriamente, uma melhoria de vida para a população.