O ano de 2019 foi um ano muito difícil para a maioria das pessoas, especialmente para mim. Perdas pessoais, dificuldades profissionais, decepção com muitas pessoas e estarrecido com o rumo de muitas esferas político administrativas. Mas como bom brasileiro que não se entrega, criei muitas expectativas para o ano de 2020. Quando o ano se inicia juntamos a família e renovamos nossas esperanças baseadas nas famosas promessas e vontade imensa de sermos felizes, esquecendo as mazelas do ano anterior. O que aconteceu, infelizmente, foi o contrário do esperado. Na esfera da saúde, que é uma das coisas mais importantes, senão a mais importante, o cenário foi catastrófico com a chegada da pandemia. Ficamos à mercê de um inimigo invisível e forte, sem termos o preparo adequado para enfrentá-lo. O mundo, finalmente, mostrou sua fragilidade, independentemente de cor, religião, condições sócio econômicas. Até os “milagreiros” de plantão, que tudo curam e resolvem fracassaram! Aliás, incrível isso, como esse pessoal não conseguiu a cura ou a receita da vacina para a Covid-19?! Mas continuam aos quatro ventos pedindo o pagamento generoso de seus “dízimos”. Pobres, iludidos e cegos fiéis. Na área da Educação outro desastre. Um ministro deseducado, despreparado e arrogante, onde desrespeitou até a suprema corte. Finalmente saiu de um lugar onde nem deveria ter chegado. Chega outro que, mesmo antes de entrar, tem seus dados profissionais contestados e descaracterizados de forma deprimente. E nós professores, que tanto lutamos para concluir nosso curso e lograrmos aprovação em concursos de grande concorrência, acompanhando tudo sem ter muito o que dizer, só lamentar, Um País que não prioriza a Educação e Saúde, jamais poderá ser chamado de sério, principalmente seus mandatários.