Começam nos próximos dias as obras para implantação do Mercado Público Gastronômico e Cultural de Santa Cruz do Sul. A autorização para que a empresa vencedora da licitação dê início aos trabalhos foi assinada na sexta-feira, 14, pela prefeita Helena Hermany (Progressistas), em ato no Palacinho da Praça da Bandeira, ao lado do vice-prefeito Elstor Desbessell (Progressistas) e de secretários municipais, vereadores, representantes de entidades, servidores públicos e imprensa.
Em um investimento de R$ 2.789.968,64, a área total do Mercado terá 1.268,49 metros quadrados, sendo 736,72 metros quadrados de área construída e 531,77 metros quadrados de espaço reformado. Será instalado em estrutura própria do município, no prédio onde há pouco funcionava a Central de Serviços, na Rua Tiradentes, com entrada também pela Galvão Costa.
Após assinar o termo, a prefeita destacou o local privilegiado onde o mercado será implantado. “Será uma quadra inteirinha dedicada à cultura, bem no centro da cidade, com espaço para a gastronomia, o artesanato e manifestações culturais diversas. Acredito que estamos dando à cultura o espaço que ela realmente merece e elevando Santa Cruz a um outro patamar”, observou.
A quadra em questão vem se tornando aos poucos uma referência cultural no município ao reunir a sede da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), o futuro Coworking Cultural, a Biblioteca Pública Municipal Elisa Gil Borowski e a Praça da Cultura José Paulo Rauber Filho. Quando a nova estrutura estiver pronta, o que deverá levar até 16 meses, vai sediar também a nova Secult e o Espaço das Oficinas Culturais.
Para o secretário municipal de Cultura, Marcelo Corá, o Mercado representa uma obra de grande impacto para a comunidade porque atinge vários segmentos. “Com a mudança da Secult para a nova estrutura vamos liberar mais espaço para a Biblioteca Pública, trazer as oficinas culturais que hoje estão ocupando um prédio alugado e teremos emfim o tão esperado Mercado Público, um lugar onde os santa-cruzenses irão se encontrar e os turistas irão para conhecer nossa história através da gastronomia”, disse.
Corá frisou ainda que o Mercado não será uma praça de alimentação e nem uma feira rural, mas um espaço para Santa Cruz mostrar tudo o que faz através da cultura e que muitas vezes só é visto durante a Oktoberfest. Ele destacou ainda o local estratégico escolhido para implantação, um corredor onde estão a Catedral São João Batista, as praças Getúlio Vargas e da Bandeira, outros espaços culturais, culminando no Parque da Oktoberfest, onde em breve estará concluído o centro de eventos.
De acordo com o projeto arquitetônico, o Mercado disponibilizará um ambiente múltiplo de convívio e preservação das raízes culturais, do artesanato local e da gastronomia típica. No local estarão concentrados espaços distintos de artesanato, exposições, oficinas culturais, lanchonetes, venda de souvenirs, hortifrutigranjeiros, produtos frescos e a granel. Serão instaladas 15 bancas, com dimensões entre 15, 17,5 e 25,5 metros quadrados.
A administração do empreendimento se dará através de uma associação que reunirá os futuros permissionários, definidos através de chamamento público especificando a área de atuação e o serviço desejado. A ideia é que o mercado fique aberto diariamente ao público, com horário das 7 às 19 horas, de segunda a sexta-feira. Já aos domingos o mercado deverá funcionar em horário especial.