Grupos de família: Na quarta-feira santa foi entregue às paróquias uma folha com a proposta de um encontro para grupos de família a ser realizado no mês de maio. A coordenação de pastoral está elaborando uma série de roteiros para os meses de maio a outubro, com o intuito de introduzir as famílias no conteúdo da Iniciação à Vida Cristã, que foi a opção feita na Assembleia Diocesana de novembro de 2017. Até meados de maio deverá ficar pronto um livrinho com a proposta de um encontro com os grupos de família em cada mês.
Catedral: Sexta-feira santa, 15 horas celebração da Paixão e adoração da Santa Cruz; 17 horas caminhada da cruz ao Morro da Cruz; 19 horas procissão do Senhor Morto. Sábado Santo, 19 horas missa no Belvedere; 20 horas missa da Vigília Pascal na Catedral; 20h15m missa no Monte Verde. Domingo de Páscoa, missa na catedral às 07h, 09h, 10h30m e 19 horas; 09 horas missa na comunidade Nossa Senhora do Carmo. Confissões: Dia 14, 08h30m até 11 horas. Dia 15, das 08h30m até 11 horas e das 14 até 17 horas.
Santo Antonio: Dia 14, 15 horas celebração da Paixão na Matriz e na comunidade Aparecida. Sábado Santo, 17h30m missa na comunidade São Josée na comunidade Aparecida; 19h30m missa na Matriz. Domingo de Páscoa, missa às 08h30m na Matriz; 09 horas na comunidade Santos Mártires; 10 horas na comunidade Fátima
Ressurreição: Sexta-feira santa, 09 horas adoração e confissões na Matriz; 15 horas celebração da Paixão do Senhor na Matriz; 19h30m procissão do Senhor Morto em direção à Igreja Santo Inácio. Sábado Santo, 09 horas confissões; 17 horas missa no bairro Renascença; 18 horas missa na Linha Travessa; 20 horas missa da vigília pascal na Matriz. Domingo, 08 horas missa na Matriz.
Conceição: Sexta-feira santa, 15 horas procissão e celebração da paixão. Sábado Santo, 15 horas preparação do batismo; 19h30m celebração da Vigília Pascal. Domingo, 08 horas celebração da Páscoa na Matriz seguida dos batizados.
Espírito Santo: Sexta-feira santa, 15 horas celebração da Paixão do Senhor na matriz. Sábado Santo, 18 horas missa na comunidade Mãe dos Pobres; 19 horas missa da Vigília na Matriz. Domingo de Páscoa, 08h30m missa na Matriz.
Linha Santa Cruz: Sexta-feira santa, 15 horas celebração da Paixão na Matriz. Sábado Santo, 16 horas missa em Alto Boa Vista; 18 horas missa em Linha João Alves e Linha Antão; 20 horas missa em Boa Vista e na Matriz. Domingo, 08h30m missa na Matriz e na comunidade Santo Antonio; 09h30m missa em Pinheiral; 09h45m missa na comunidade São Jacó e 10 horas na comunidade Santo Anjo da Guarda.
Região Pastoral: Sexta-feira santa, 17 horas celebração da Paixão do Senhor na comunidade Nossa Senhora das Graças. Sábado Santo, 18 horas celebração da Vigília Pascal naNossa Senhora da Boa Esperança; 19h30m missa da Vigília Pascal na São Pedro Canísio. Domingo de Páscoa, 09 horas missa na comunidade São João Evangelista.
DIOCESE DE SANTA CRUZ DO SUL
Semana Santa
Caros diocesanos. Estamos para viver o tempo alto de nosso Ano Litúrgico: a Páscoa. Ela é preparada longamente pela Quaresma e celebrada com o máximo de solenidade na Semana, que a Igreja denomina “Santa”. Nela celebramos o Mistério da morte e da ressurreição de Jesus Cristo, como unidade, e que inicia com o chamado “Domingo de Ramos da Paixão do Senhor”. O mais importante deste domingo é a celebração do início da Semana da Salvação. Os ramos da procissão têm um caráter simbólico, como sinais de vida, de esperança e de vitória. São sinais da nossa participação na caminhada de Jesus para a Páscoa. Eles expressam compromisso, apoio, adesão. Portanto, muito mais que efeito curativo ou sinais de proteção em momentos de perigo, os ramos nos lembram o compromisso assumido de caminhar com Jesus e com os irmãos para a Páscoa. O fato de guardar os ramos significa que lembramos esse compromisso pascal durante o ano inteiro.
A bênção dos ramos é, portanto, acessória. Toda importância está centralizada no Senhor que vai a Jerusalém, pois chegou “sua hora” de passar pela morte e ressurgir. Um sermão de Santo André de Creta, pronunciado no séc. VIII, nos faz entender melhor o que afirmamos e nos orienta para uma adequada espiritualidade litúrgica deste Domingo: “Revestidos de sua graça (Batismo), ou melhor, revestidos dele próprio (Gl 3,27), prostremo-nos a seus pés como mantos estendidos… não ofereçamos mais ramos e palmas ao vencedor da morte, porém o prêmio da sua vitória. Agitando nossos ramos espirituais, o aclamemos todos os dias…”.
Hoje desejamos também falar sobre o eixo central da Semana Santa, que é o Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor, que começa com a Missa vespertina da Ceia do
Senhor (Lava-Pés), possui o seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as Vésperas do Domingo da Ressurreição. Percebemos logo que a Igreja nos quer mostrar a unidade do Mistério pascal, evitando separações entre morte e ressurreição (mesmo que na 6ª Feira Santa acentua-se mais a paixão e a morte e da Vigília em diante, a ressurreição). A Páscoa, como diz a própria palavra, é “passagem” – passagem da morte para a vida. Sua celebração evoca a vitória de Cristo sobre a morte, tornando-se fonte de vida eterna para nós. O Batismo e demais sacramentos, como já vimos em mensagens anteriores, são recebidos na noite de Páscoa, desde tempos muito antigos, para realizar esta nova vida dos que seguiram o processo catecumenal da Iniciação à Vida Cristã. Na cerimônia da Vigília Pascal, os que já foram batizados renovam as promessas do seu Batismo. Se na quaresma procuramos converter-nos, morrendo para o que não é cristão, agora somos renovados pela graça da vida nova. Esta é a grande alegria que deve nos envolver neste tempo em que a Igreja entoa sem cessar o Aleluia, que significa: “Louvai o Senhor”! Junto com a cruz da sexta-feira santa não pode faltar o badalo festivo do Aleluia pascal!
Desejamos abençoada Semana Santa para todos e Feliz Páscoa! Não percamos a oportunidade de celebrar em comunhão com Jesus Cristo e sua Igreja os principais mistérios de nossa salvação. Ou nós somos daqueles que pensam que a Páscoa consiste em preparar coelhos e ovos de chocolate para serem saboreados numa festa da qual não se sabe mais o sentido?
Dom Aloísio A. Dilli
Bispo de Santa Cruz do Sul
IECLB
O impacto da Páscoa
Irmãos e irmãs:
O que nos ensinam os acontecimentos da Semana Santa e Páscoa? Por um lado mostram o grande amor de Deus pela humanidade. Deixam que Deus não desiste da humanidade. Por isso permite que seu Filho seja crucificado para nos ofertar perdão, salvação e vida eterna.
Mas, de outro lado denuncia em clara imagem a que ponto pode chegar a maldade humana. A maldade das lideranças que não querem abrir mão de privilégios e lucros e por isso decidem, muito cedo, matar Jesus (Mc 3.6). Não queriam deixar viver aquele que devolvia a esperança aos excluídos. A maldade do povo que, manipulado, pede para soltar Barrabás, um criminoso confesso (Jo 18.40). A maldade do governante que lava as mãos (com sangue). A maldade da Suprema Corte que está de mãos dadas com o poder e nada faz. A maldade das forças de segurança que, usadas pelas lideranças, não se importam em agredir e desrespeitar um inocente. A maldade de Judas que resolve ganhar algum dinheiro, vendendo Jesus. A maldade de todos que se omitiram, silenciaram e apenas olharam de longe. E, ainda, a maldade (medo) de Pedro que diz não conhecer o Mestre.
Aqui o leitor desatento diria: “como era mau o povo judeu”! Contudo, guardadas as diferenças culturais, contextuais e circunstanciais, é necessário dizer que eles não eram muito diferentes da humanidade do século 21. Não estão esperneando nossas lideranças para manter, aumentar e garantir seus privilégios com votações na madrugada? Não estão alinhados integrantes da Suprema Corte com autoridades sabidamente envolvidas em escândalos? Não há muita gente, manipulada, batendo palmas ou panelas para os inimigos da nação? Não estão nossas forças de segurança matando mais do que os próprios bandidos? Não estão alguns “companheiros” de Jesus traindo-o por fartos dízimos, corrupção e fama?
Não estamos calados demais diante da dor, pobreza e cruz que aflige grande parte da população? Ainda nos escandaliza a dor das crianças destroçadas pela guerra, fome ou agressividade de maus pais e mães? Não estamos por demais indiferentes ao absurdo tratamento que se dá à natureza, nossa casa maior?
Que nestes dias tão significativos de Páscoa possamos, quando visitamos as igrejas, analisar nossa prática. Que possamos repensar, à luz da mensagem da ressurreição, nossos conceitos. Que seja sim nossosim. Que sejanão nossonão. Ainda que o impacto da Páscoa não seja tão interessante para o comércio, ela nos compromete muito mais com o projeto de construção de uma nova sociedade. Sem cruzes impostas e injustas.
P. Rosemar Ahlert – Paróquia Ev.de Confissão Luterana Castelo Forte.
AVISOS
Sexta-feira Santa (14.04): Pinheiral 8h SC, Apóstolo Paulo 9h Culto Infantil e SC; Martin Luther,9h SC; Bom Pastor, 9.15 h SC; João Alves, 9.30 h SC. Centro, 9.30 h SC; Gustavo Adolfo,18.30h SC; Apóstolo Pedro 19h SC; Rincão Del Rey, 19 h SC; Centro20h.
Sábado de Aleluia (15.04); Linha Sete, 14.30h SC; Centro, 20 h SC.
Domingo de Páscoa (16.04): Gustavo Adolfo, 9.15h SC; Bom Pastor, 9.15 SC; Centro, 9.30h SC
ASSEMBLÉIA DE DEUS
Paixão de Cristo
Quem assistiu ao filme “Paixão de Cristo”, assustou-se com a violência contra Jesus. Mas a Paixão tem detalhes que não foram apresentados no filme. Detalhes que expõe o propósito, a vontade, a justiça e, sobretudo, o amor de Deus. O detalhe mais notável é que em nenhum momento Jesus implorou por misericórdia. Ele não perdeu o equilíbrio, a lucidez, o controle de si mesmo e da situação. A sua serenidade expunha a sua divindade, nela mostrava que tinha todas as coisas sob controle, inclusive o próprio sofrimento. A túnica, seu bem mais valioso, lembra a vestimenta do sumo-sacerdote judeu, que também era sem costura, como a de Jesus. O detalhe da túnica nos mostra que Jesus não era somente o Cordeiro de Deus sacrificado na Páscoa, mas também o sacerdote que conduziu o sacrifício. Mas foi um sofrimento necessário! Suas mãos foram pregadas na trave horizontal da cruz. Seus pés na parte vertical. Em seguida a cruz foi levantada e posta no buraco que os soldados tinham aberto no chão. E lá Ele ficou, sofrendo fisicamente a dor intensa do seu corpo pendurado ao calor do dia, derramando o seu sangue, até o momento de dizer as últimas palavras. Nas poucas palavras ditas por Jesus, uma delas foi “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”. Ele clamou por causa do abandono total, do horror, da condenação pelo pecado do mundo que caía sobre ele. Ao final do sofrimento, Jesus suplicou: “Tenho sede”, mas lhe deram vinagre e, após tomá-lo, não havia mais nada a ser feito, mas inclinando a cabeça, rendeu o espírito e, ao dar o último suspiro e entregar-se à morte, declarou: “Está consumado!” (João 19.28-30), que significa: “Feito”, o que lembra as últimas palavras do Salmo 22, que diz: “Ele agiu poderosamente”. A atitude de Jesus só pode ser explicada à luz da Palavra de Deus. Ele entregou a si mesmo à morte unicamente por amor, por mim e por você. Caro leitor, deixe de ser um mero espectador do sacrifício de Cristo, se este é o seu caso, assim como fizeram há quase 20 séculos os escribas, fariseus e autoridades romanas e judaicas. Porque, diante de tamanha prova de amor, será que nos dias de hoje alguém consegue ficar indiferente? A única coisa a fazer é render-se ao seu amor. Há lugar para você no meio do povo de Deus, daqueles que com fé e diligência trabalham para a honra e o louvor de Cristo e para a ampliação de seu reino. A melhor forma de reconhecer o amor de Deus é entregando-se a Jesus.
PROGRAMAÇÃO NO TEMPLO SEDE (Rua Riachuelo nº 96, Centro)
NESTE DOMINGO às 9h, Escola Bíblica e às 19:30h, Culto da Família com celebração de Páscoa; apresentação da peça teatral “Palavras da Cruz”.
TODOS OS SÁBADOS, 13:30h, pela Rádio Santa Cruz AM 550 – Programa A Voz da Assembleia de Deus.