Nos Bastidores – 100

 

 

O Palacinho da Praça da Bandeira, que sedia as reuniões da Amvarp em Santa Cruz e onde funcionam a Segurança Pública e o Departamento de Cultura, pede socorro: a belíssima escadaria (foto) que dá acesso ao segundo piso está corroída por cupins. Enquanto os planos para uma restauração não saem do papel, o monumento público número dois da cidade – o primeiro com certeza é a catedral São João Batista -, vai se degradando a olhos vistos.

 

 

 

 

 

Prefeitos da região, em mais uma reunião da Amvarp, discutiram mais uma vez as questões relativas ao tabaco – a COP 5 e a Resolução 4.107, do Banco Central, que restringe o crédito para a fumicultura. “Mesmo com a boa receptividade dos ministros e do vice-presidente às questões, precisamos manter o nosso alerta”, destacou o deputado Marcelo Moraes, que junto com o deputado Heitor Schuch participou do encontro desta segunda-feira.  A maior preocupação é com que o Banco Central reveja a resolução e libere o dinheiro para os produtores de fumo. 

 

 

“Depois que o Sindicato das Empresas Produtoras de Implementos Agrícolas entrou na jogada, acredito que a resolução tenha maior chance de mudar”, concluiu o deputado Heitor Schuh. A entidade tem muita força na capital federal e o governo agora percebeu que o Banco Central estava engessando um setor com sua resolução.

 

 

No tocante à COP 5, a preocupação persiste e muita. Na troca de ideias entre os prefeitos e os dois deputados presentes, novas audiências devem ser agendadas com os ministros da Saúde, Casa Civil, Relações Exteriores e Comércio Exterior para reforçar a mobilização para que as medidas não sejam implementadas. Se concluiu agora que pouco adianta se reunir com quem já garantiu seu apoio como Mendes Ribeiro e Pepe Vargas – é preciso tentar reverter a situação com quem é contra a produção tabacaleira.

 

 

 

A largada para a 13ª edição da Expoagro Afubra, agendada para 20, 21 e 22 de março de 2013, ocorre nesta quarta, 29, no parque Assis Brasil, em Esteio. É um pré-lançamento da feira, iniciativa da Emater/Ascar e Afubra.

O pré-lançamento acontece às 9h30, no espaço Caminhos da Integração. 

 

 

Findou na sexta-feira passada, 24, o prazo de julgamento dos recursos e contrarrecursos das empresas concorrentes no processo de licitação dos serviços de água e saneamento de Santa Cruz do Sul. E a Corsan segue sozinha na concorrência pública. Porém mesmo assim a estatal ainda pode ser desclassificada em uma das próximas etapas, caso não cumpra o edital à risca: análise da proposta técnica e da financeira. Amanhã de manhã, será aberto o envelope com a proposta técnica da licitante. As duas outras concorrentes, Águas do Brasil e Foz do Brasil, caíram fora já na primeira etapa por conta da ausência de uma assinatura no atestado de visita técnica à área de concessão.

 

 

A dupla Telmo Kirst e Helena Hermany (PP) (foto) continua apelando para a emoção dos eleitores no horário eleitoral: aumente o volume do rádio e abra seu coração. Ao final, Ana Amélia (PP) endossa o pedido, falando ao coração dos ouvintes. Com a promessa de mudara cara de Santa Cruz o candidato a prefeito diz que vai abrir mão do salário do cargo e ficar com a aposentadoria que é bem menor: “faço isso para poupar, quero servir e não me servir da Prefeitura”, reforça. Ele diz que vai esvaziar o gabinete do vice de assessores que só encarecem e reduzir o número de CCs pela metade, o que economizaria R$ 1,5 milhão/mês aos cofres municipais.

 

 

 

 

 

Já Kelly e Campis (PTB/PT) continuam com o pé no canteiro de obras: postos de saúde, academias, asfaltos, creches, casa própria para baixa renda, reformas no hospitalzinho, o PA 24h e os cursos de capacitação para pintores e pedreiros. Sempre exaltando a condição da mulher com sua competência e a dupla ou tripla jornada, ela enaltece a capacidade de conciliar e continua centrando nos bairros e na Saúde sua campanha: “pode ter buracos na rua, mas não pode faltar atendimento”, endossada por Campis que lembra os 220 mil atendimentos em três anos no PA. O programa de ontem, 27, ainda chamava para a Caminhada Rosa do dia 25.

 

 

 

 

 

Silvério e Carlos continuam batendo no balde d’água. Relembram toda a trajetória do edital de licitação para a concessão da água, por eles chamado de privatização de um bem público. Se utilizam de uma enquete onde 82% da população teria aprovado os serviços da Corsan e no abaixo assinado do Fórum da Água, onde mais de 15 mil pediram pela não privatização. Depois reconhecem que o serviço da estatal não é perfeito, mas que no seu governo vão exigir qualidade e, esgoto na integralidade. “Essa eleição é um divisor de água: quem quer água privada vota na atual administração, quem quer água pública, vota no 16, a única e verdadeira mudança”, sintetizam.