As 251.770 doses de Pfizer e CoronaVac que chegam ao RS no início da madrugada e manhã da sexta-feira, 18, serão distribuídas pela Secretaria da Saúde (SES) no mesmo dia às coordenadorias regionais de saúde (CRS) para que a vacinação possa avançar de forma célere no final de semana.
São 141.570 doses da Pfizer que servirão para prosseguir na vacinação da população em geral, por idade, trabalhadores da educação superior e gestantes e puérperas sem comorbidades. Com público total estimado em cerca de 190 mil, mais de 178 mil trabalhadores da área da educação haviam sido vacinados até esta quinta-feira, 17, no Estado.
Todo o novo quantitativo da CoronaVac, de 110.200 doses, será encaminhado para que os municípios garantam o esquema vacinal completo das pessoas que tomaram a primeira dose com esse imunizante. Conforme estimativa da SES, há cerca de 110 mil segundas doses faltantes no RS – o número exato está sendo calculado em função de um arredondamento necessário de doses por frasco, para posterior rateio entre os municípios.
A análise da secretaria levou em consideração os dados de segundas doses faltantes da coronaVac informados pelos municípios às coordenadorias e números de segundas doses faltantes não registradas no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).
“Comparamos e cruzamos dados dos municípios e do sistema oficial. Se o número de doses não registradas no sistema é maior do que o número de doses solicitado pelo município, consideramos o número pedido pelo município, porque certamente ainda não inseriu no sistema todas as vacinas aplicadas. Iremos distribuir vacinas CoronaVac a todos os municípios que disseram ter segundas doses pendentes, e pedimos que, caso haja excedente, não seja aplicado como primeira dose, o que geraria a necessidade de reservarmos uma D2 que não temos neste momento. Todas as sobras devem ser devolvidas para novo rateio”, explica a secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Outra decisão pactuada na reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) realizada nesta quinta foi a recomendação de que os municípios priorizem, na medida do possível, a vacinação de cuidadores de deficientes permanentes menores de 18 anos. “As pessoas com deficiência são um público muitas vezes fragilizado do ponto de vista da saúde, e os cuidadores podem ser os vetores de transmissão do vírus”, diz a diretora de Atenção Primária e Políticas de Saúde da SES, Ana Costa.