A leitura que temos é a de que vamos demorar um pouco mais para voltarmos a ter um contato mais próximo com a sociedade. Os exemplos de Pequim na China e de Portugal, locais onde um segundo ciclo de contágio do coronavírus se deu, coloca-nos em alerta máximo. Cuidar do outro e de nós está mais do que repetitivo. Essas lembranças são oferecidas estampadas em jornais e em depoimentos de quem sofre ou já sofreu com a doença a todo momento.
Nesta terça-feira, li que em Caxias do Sul um cidadão de 64 anos está internado e se tratando com plasma, nova experiência que está se mostrando positiva no tratamento. O interessante é que esse senhor, conversando com o filho, disse que estava arrependido por ter negado o perigo que a Covid-19 trazia. Fiel aos pronunciamentos do presidente da República, via o contágio como uma bobagem. Mesmo assim, ficava em casa por causa da idade. Em um determinado dia recebeu a visita de um homem que não tinha intimidade familiar e o convidou a entrar. Conversaram e compartilharam de um café. O visitante tossiu algumas vezes e logo a seguir saiu apressadamente, sentindo-se mal. Deu-se aí o contágio. No hospital o senhor, que é empresário, chamou seu filho e se disse arrependido de ter seguido as orientações do presidente que sempre negou a letalidade da Covid.
Quando estamos mais protegidos, ainda assim, devemos nos dar mais cuidados. Para ser contaminado basta um espirro, uma tossida ou um aperto de mão. A doença não escolhe perfis. Todos somos vítimas desse mal.
Nesta semana, baseado em dados da anterior, o governo do Rio Grande do Sul deu um alerta vermelho para a grande maioria dos municípios gaúchos e isso motivou que prefeitos se rebelassem e dissessem que não iriam cumprir com as restrições impostas. Um crime. O descumprimento dos cuidados pode gerar um grande número de mortes, vista que os hospitais estão com as suas internações em UTIs praticamente esgotadas.
Enquanto não alcançarmos o pico da doença e começarmos a achatar a curva, todo e qualquer alerta é essencial para que consigamos sair ilesos. Na Suíça, país que seguiu rigorosamente o distanciamento corporal, a vida está voltando ao normal. Aos poucos, turistas começam a visitar o país que tem nesta atividade a sua maior fonte de renda.
É mais do que simbólico ficar atento ao que acontece no planeta. Mesmo que não tenha uma cura definitiva, existem modos de operações que dão esperança. Que assim seja.
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Sara Winter a ex feminista e hoje uma defensora do nazi fascismo foi presa. Está encarcerada na PF de Brasília por agir contra a democracia. Junto com ela, outras pessoas também lhe fazem companhia. Será que a lição vai servir de alerta para os que se acham acima da lei?
Juro que não sei. Gostaria e muito que o Brasil voltasse a ser o que já foi. Um país que além de sua alegria, tivesse emprego suficiente para retirar grande parte de nossa população da miséria. O sonho junto poderia voltar a se constituir em realidade. Precisamos passar esse período de pandemia lutando por dias melhores.
Sara Geromini (nome verdadeiro) tem história. Em 2012 ela foi expulsa do grupo Femen por ter fugido com dinheiro do grupo que ficou conhecido pela exposição de mulheres nuas e com mensagens de protestos escritas nos corpos. Ela nega que ficou com a grana. Por esse motivo ela saiu do grupo e mais tarde fundou o 300 do Brasil, que está sendo investigado por angariar recursos para defender o presidente Jair Bolsonaro. Parece que tem empresários envolvidos.
Entre as curiosidades que essa moça traz está o uso do mesmo nome de uma apoiadora britânica ao nazismo em 1944. Talvez seja só coincidência, mas não parece.