Aus dem Steppenwolf von Hermann Hesse (1877 – 1962) – Seite 113 Über die Bedeutung der Musik für den deutschen Geist – aus meinen Ferien Lektüren
„Lange hatte ich auf diesen Nachtgang auch über mein merkwürdiges Verhältnis zur Musik nachgedacht und hatte, einmal wieder, dies ebenso rührende wie fatale Verhältnis zur Musik als das Schicksal der ganzen deutschen Geistigkeit erkannt. Im deutschen Geist herrsch das Mutterrecht, die Naturgebundenheit in Form einer Hegemonie der Musik, wie sie nie ein andres Volk erkannt hat. Wir Geistigen, statt uns mannhaft dagegen zu wehren und dem Geist, dem Logos, dem Wort Gehorsam zu leisten und Gehör zu verschaffen, träumen alle von einer Sprache ohne Worte, welche das Unaussprechliche sagt, das Ungestalt bare darstellt. Statt ein Instrument möglichst treu und redliche zu spielen, hat der geistige Deutsche Stets gegen das Wort und gegen die Vernunft frondiert und mit der Musik geliebäugelt. Und in der Musik, in wunderbaren seligen Tongebilden, in wunderbaren holden Gefühlen und Stimmungen, welche nie zur Verwirklichung gedrängt wurden, hat der deutsche Geist sich ausgeschwelgt und die Mehrzahl seiner tatsächlichen Aufgaben versäumt. Wir Geistigen alle waren in der Wirklichkeit nicht zu Hause, waren ihr fremd und Feind, darum war auch in unsrer deutschen Wirklichkeit, in unsrer Geschichte, unsrer Politik, unsrer öffentlichen Meinung die Rolle des Geistes eine so klägliche.“
De O lobo das Estepes de Hermann Hesse (1877-1962) um dos escritores alemães mais lidos no mundo – de minhas leituras de férias lhes trago um excerto sobre o significado da música para o espírito alemão.
„Durante aquela caminhada noturna pensei também em minhas singulares relações com a música e voltei novamente a reconhecer que estas fatais relações com a música eram o destino de toda a intelectualidade alemã. No espírito alemão domina o direito maternal, como não se conheceu em nenhum outro povo. Nós, os intelectuais, em lugar de nos defendermos varonilmente contra isso e reduzir a obediência ao espírito, ao logos, à palavra, sonhamos todos com uma linguagem sem palavras, que possa exprimir o inexprimível, que possa representar o irrepresentável. Em vez de tocar o seu instrumento da forma mais fiel e honesta possível, o intelectual alemão está sempre em luta com as palavras e a razão e fazendo corte à música. Na música, nas sinfonias maravilhosamente sonoras, nos sentimentos e estados da alma prodigiosamente nobres, que nunca se vêem obrigados a se fazerem realidade, nutriu-se o espírito alemão e nelas deixou cair a maior parte de suas energias reais. Por isso o espírito desempenha um papel tão lastimável em nossa realidade alemã, em nossa História, em nossa política, em nossa opinião pública.“