A vaga brasileira para a Copa do Mundo de Basquete ficou para a última rodada das Eliminatórias das Américas. Na quinta-feira, 23, o Brasil foi superado por Porto Rico por 92 a 90 no Ginásio Arnão, em Santa Cruz do Sul, no estouro do cronômetro, e vai precisar vencer os Estados Unidos no duelo deste domingo, 26, a partir das 21h10, para carimbar um lugar no Mundial das Filipinas, Japão e Indonésia. Os ingressos para esta partida decisiva estão esgotados.
O ala Léo Meindl terminou o jogo como o cestinha brasileiro com 18 pontos, nove rebotes e cinco assistências. O armador Yago e o pivô Lucas Mariano anotaram 16 pontos cada um, enquanto o ala/armador Vitor Benite fez 13 e o ala/pivô Gabriel Jaú, 11. “Jogos entre Brasil e Porto Rico são historicamente sempre muito equilibrados e hoje (quinta-feira) não foi diferente. Precisamos trabalhar, melhorar e vencer o jogo diante dos Estados Unidos para carimbar nosso lugar na Copa do Mundo”, comentou o técnico Gustavo De Conti.
Com o revés, o Brasil tem campanha de sete vitórias e quatro derrotas no Grupo F, mesmo desempenho de Porto Rico e México, que levam vantagem no confronto direto. Os Estados Unidos estão com oito vitórias e três derrotas. As três primeiras equipes dessa chave e as três do Grupo E, mais o melhor quarto colocado, avançam à Copa do Mundo, que acontecerá de 25 de agosto a 10 de setembro.
O primeiro quarto terminou igual em 24 a 24, com os ataques levando a melhor sobre as defesas. No segundo período, os porto-riquenhos abriram frente com a mão calibrada de Clavell e fecharam em 52 a 44. O Brasil voltou melhor e venceu o terceiro período, com Léo Meindl e Jaú ajudando muito na defesa. No último, o jogo tinha 90 a 90 faltando 24 segundos, e Waters, no zeramento do tempo, meteu bola de dois que deu números finais. “Jogos nesse nível são definidos nos detalhes e eles foram melhores do que nós nesse quesito. Agora é vencer os Estados Unidos no domingo e temos totais condições”, garantiu Léo Meindl.
O adversário de domingo
A seleção dos Estados Unidos é formada basicamente por atletas da NBA G League, a liga de desenvolvimento do basquete profissional norte-americano, cujas equipes são diretamente relacionadas às franquias da NBA. Destaque para o armador Craig Sword, do Capital City Go-Go (Washington Wizard); os alas Deonte Burton, do Stockton Kings (Sacramento Kings), e Xavier Moon, do Ontario Clippers (Los Angeles Clippers); e o pivô James Huff, do South Bay Lakers (Los Angeles Lakers). Mas há nomes da liga maior, como o ala/armador Langston Galloway, do Phoenix Suns, e o ala/pivô Reggie Perry, do Brooklyn Nets e do Long Island Nets (G League), e o treinador é Jim Boylen, técnico principal do Chicago Bulls.