A agenda cultural reserva para esta quinta-feira, 31, às 20 horas, a “Noite do Tango” no München Open Mall. O evento traz o espetáculo “Tangos en el Corazón”, interpretado pela Companhia Internacional de Dança La Marrupeña e Orquestra Típica ¡Que Sea Tango!. O bailarino, coreógrafo e diretor Juan Ignacio Sunde adianta que o espetáculo terá como protagonistas a dança, a música e o canto em uma integração que contempla todas as expressões desse gênero.
La Marrupeña é uma companhia de dança da Argentina e tem uma história reconhecida dentro de seu próprio país. Dirigida por Ernesto Sunde, possui um vasto histórico de apresentações internacionais, como em Chile, Equador, Uruguai, Brasil, Itália, Bélgica e Holanda. Em Santa Cruz do Sul, a performance estará a cargo dos bailarinos Irina Fiszsón, Luisela Zanni, Renata Cavedon, Ernesto Sunde, Federico Sunde e Juan Ignacio Sunde. A parte de música e canto será apresentada pela Orquestra Típica ¡Que Sea Tango!, formada pelos músicos Oritz Campos (voz), Gabriele Rigon (piano), Mano Monteiro (bandoneon) e Carlos Eduardo Zinani (violino).
Juan Ignacio destaca que as músicas e coreografías escolhidas para este espetáculo foram pensadas em torno das origens do tango e procurou-se manter suas características. “Serão apresentado tangos como “Mano a Mano” e “A Media Luz”, que acompanharam muitos salões de milonga em nosso Estado. Com arranjos do mestre e pianista uruguaio Roberto Pinheiro, a Típica ¡Que Sea Tango! traz um repertório dos melhores tangos, favoritos nas terras gaúchas”, salienta.
O espetáculo é promovido pela Cigha Construtora, empresa que idealizou o projeto München. A produção é da Skené Projetos Culturais. A entrada é franca e acontecerá no espaço de convivência do complexo, ao ar livre, localizado entre as ruas Sete de Setembro, Ernesto Alves e Borges de Medeiros. Juan Ignacio afirma ainda que a apresentação oferece uma viagem pelo tango em suas expressões através da dança, música e poesia. “Com esta variedade artística, o espetáculo ‘Tangos en el Corazón’ convida-nos a fazer uma viagem, não só pelo tempo e pelas memórias, mas também pelos nossos sentimentos”, sublinha.