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Motorista e agricultora: o casamento que deu certo

Filhos e netos de alemães, ambos iniciaram o trabalho no campo ainda jovens, ao lado dos pais no cultivo de milho, tabaco e outras culturas diversificadas

Colonos e motoristas são duas das mais importantes categorias da economia brasileira. Enquanto um cultiva produtos agropecuários, o outro o transporta. E em Santa Cruz do Sul (RS), uma só família reúne ambas as categorias, homenageadas neste 25 de julho – Dia do Colono e Motorista.

Gerson e Lisane Schuster realizam juntos as funções. Ela, agricultora, é quem cuida da produção do tabaco, comercializada junto à Japan Tobacco International (JTI). E, após a safra dessa cultura, dedica-se ao cultivo de milho. Ele, caminhoneiro, viaja mais de 2 mil quilômetros por semana transportando carga perecível até a fronteira com o Uruguai.

Gerson e Lisane são casados há 25 anos, pais de Arthur Gabriel, de quatro anos e meio. Filhos e netos de alemães, ambos iniciaram o trabalho no campo ainda jovens, ao lado dos pais no cultivo de milho, tabaco e outras culturas diversificadas. Tiveram ali o primeiro contato com as técnicas agrícolas do tabaco, o que viriam a aperfeiçoar depois, já casados, ao se tornarem responsáveis por sua propriedade.

Há dez anos é Lisane quem está à frente da lavoura. Desde que o marido se tornou motorista, ela se divide nas tarefas de mãe, dona de casa, produtora rural e empresária. É responsável por todo o processo, desde a produção das mudas, o desenvolvimento das plantas, o intenso trabalho na época da colheita, a cura nas estufas até a negociação junto às fumageiras.

Quando não está na estrada, Gerson se dedica ao trabalho na lavoura ao lado da esposa. Apaixonado pelo ofício de motorista desde jovem, trabalhou como motorista do quartel durante o serviço militar. Após anos dedicando-se à agricultura, decidiu aliar o sonho de ser caminhoneiro ao aumento da renda familiar. Cumpre uma rotina de rotas fixas durante a semana e nos finais de semana volta para casa.

Trabalho intenso, mas que compensa

Dona de um sorriso orgulhoso, Lisane reconhece os bons resultados de seu trabalho. Na safra do ano passado, a propriedade de 8 hectares produziu quase mil arrobas de tabaco. “Não imaginava que um dia teria de assumir essa responsabilidade, mas com muita determinação e dedicação, nada é impossível”, diz.

Segundo Lisane, a alta produtividade da propriedade se deve também ao apoio recebido da JTI, que os auxilia com orientação técnica sobre manuseio das culturas, solo, clima e recursos tecnológicos. A JTI, por meio de seu Centro de Desenvolvimento Agronômico e Treinamento em Extensão Rural (ADET), desenvolve pesquisas sobre técnicas e inovações que possam ser aplicadas para os produtores integrados da empresa.

“Esse apoio é muito importante. Temos um técnico que nos orienta e está sempre à disposição, tanto nas dúvidas quanto nas dificuldades. Isso ajuda muito”, completa.

Desafios

Apesar de orgulhosos das conquistas colecionadas, cada um na sua área, Gerson e Lisane referem alguns desafios enfrentados, na lavoura e na estrada.
“A alta de preços dos combustíveis é o maior desafio para os motoristas”, relata Gerson, que muitas vezes chega a pensar se vale a pena continuar. No entanto, seu senso de responsabilidade prevalece. “Se a gente para, como a mercadoria chega até o consumidor final?”.

Já na lavoura, o clima é um grande desafio, por ser imprevisível e incontrolável. Ventos, temporais e chuvas de granizo podem prejudicar a safra. “Em outubro e novembro, época em que o tabaco já está formado na lavoura, se os pés de tabaco caem na lavoura fica difícil de colher, além disso, o granizo pode machucar a folha”, gerando grandes prejuízos, diz Lisane. “O granizo destrói uma lavoura em questão de segundos”, completa Gerson.

Pandemia e guerra na Ucrânia

Diferente da maioria dos setores da economia, durante a pandemia a agricultura se mostrou resistente. Segundo Lisane, a rotina no campo não sofreu modificações, já que ficam isolados dos grandes centros. Gerson, no entanto, mesmo viajando sozinho, redobrava os cuidados no retorno para casa, de forma a não oferecer riscos à família.
Já a guerra na Ucrânia vem causando um impacto com o aumento de preços nos insumos agrícolas, o que reflete nos custos de produção. Por isso, ter a safra financiada pela empresa, comprando os insumos no início, auxilia em um cenário de incertezas.

Orgulho da profissão?

“Completamente! Temos que sentir orgulho do que fazemos. A gente se dedica e cultiva a terra, cuida da plantação, supera as dificuldades. O trabalho no campo exige muito, mas é gratificante demais ao ver os resultados. Conseguir produzir quase mil arrobas, tocando a propriedade praticamente sozinha, é um feito do qual me orgulho e que me incentiva a continuar”, diz Lisane. “O segredo do sucesso no trabalho é gostar do que faz”, diz Gerson. “Somos parceiros de vida e de profissão. Duas forças que caminham juntas”, finaliza ele.

Sobre a JTI

A Japan Tobacco International (JTI) é uma empresa internacional líder em tabaco e cigarro eletrônico, com operações em mais de 130 países. É proprietária de Winston, segunda marca mais vendida do mundo, e de Camel. Outras marcas globais incluem Mevius e LD. Também é um dos principais players no mercado internacional de cigarro eletrônico e tabaco aquecido com as marcas Logic e Ploom. Com sede em Genebra, na Suíça, emprega mais de 40 mil pessoas e foi premiada com o Global Top Employer por oito anos consecutivos.

No Brasil, são mais de 1,2 mil colaboradores em 8 Estados. A operação contempla a produção de tabaco – por meio de mais de 10 mil produtores integrados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – compra, processamento e exportação de tabaco, fabricação, venda e distribuição de cigarros em mais de 20 Estados do Brasil. As marcas comercializadas são Winston, Natural American Spirit, Djarum, L.A e Camel, esta última também exportada para a Bolívia. É Top Employer Brasil desde 2018 e, em 2022, ficou em #1 no ranking nacional.

A JTI acredita na liberdade de escolha de seus consumidores. Por isso, disponibiliza amplamente informações sobre as consequências do tabagismo. Saiba mais em www.jti.com/brasil.