Ana Souza
A manhã desta quinta-feira, 16, foi o dia de celebrar Corpus Christi. A tradicional procissão retornou este ano, interrompida há dois anos devido à pandemia de covid-19. A celebração foi realizada a partir das 9h com missa sob presidência do bispo dom Aloísio Dilli e com a presença dos padres da Diocese de Santa Cruz do Sul. No interior da Catedral São João Batista e no acesso à Igreja, os tapetes coloridos com seus símbolos religiosos faziam uma homenagem para Jesus Cristo. No interior da Catedral foram colocados dois tipos de tapetes, sob coordenação de Lucia Ertel, um artístico com figuras alusivas e outro da solidariedade, com doações que serão revertidas para os projetos da Pastoral Social, que posteriormente distribui aos necessitados.
Cantando e rezando os participantes saíram de dentro da Catedral e passaram em frente ao Hospital Santa Cruz e ao Colégio Marista São Luís, com pedidos de benção pela saúde dos enfermos e os profissionais da Saúde e da Educação. O trajeto encerrou junto ao memorial de dom Alberto Etges, junto à Praça Getúlio Vargas, com benção solene do Santíssimo Sacramento.
Corpus Christi é uma expressão em latim que significa “corpo de Cristo”, enfatiza o pároco da Catedral, padre Roni Fengler. “Jesus, ao instituir a Eucaristia na Santa Ceia, na Quinta-Feira Santa à noite, reunido no tabernáculo com os apóstolos, tomou o pão e disse: ‘Tomai e comei. Isto é o meu corpo’. E assim, com o cálice de vinho: ‘Tomei e bebei. Isto é meu sangue’. Jesus deixa como legado para seus apóstolos e discípulos a eucaristia, a sua presença real, seu corpo e sangue.