Esse é um dos termos mais mencionados no cenário educacional… E, diante de tantas possibilidades e de um vasto campo de metodologias didáticas, surge ainda, uma necessidade urgente de inovação e uso de tecnologias. Aulas síncronas, assíncronas, remotas, modelo híbrido… E, falando em todas essas terminologias lembrei de experiências que tive, enquanto aluna com a Feira de Ciências – naquela adrenalina de participar, de mostrar experimentos e de conhecer o que os outros criavam – e, pouco mais tarde, como profissional, com a reestruturação da prática com a Metodologia de Projetos.
Vamos relembrar: a Feira de Ciências nas escolas se consolida como uma importante ferramenta de divulgação dos conhecimentos desenvolvidos na comunidade escolar. Normalmente, são eventos que movimentam as escolas e já fazem parte do calendário anual das instituições, apresentando as pesquisas e atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo. Além disso, o formato das feiras é definido a partir do plano pedagógico de cada escola, e acontecem por meio de exposições dos projetos científicos criados pelos estudantes. Com essa proposta, os professores e alunos são estimulados a participar de forma ativa, o que impulsiona o aprendizado, o envolvimento escolar e o pensamento científico. Assim, o estudante passa a desenvolver o papel de protagonista do aprendizado.
Dessa forma, é fundamental que o educador possa mediar o conhecimento e estimular o aluno a participar ativamente desse processo. É possível trazer para a sala de aula as etapas de um projeto de pesquisa e incentivar a curiosidade dos estudantes. Assim, o saber científico passa a fazer parte da vida acadêmica dos alunos. Logo, a Metodologia de Projetos abordada para a feira de ciências tem um papel importante na aprendizagem significativa, pois além do conhecimento científico em si – que é adquirido durante o processo, todo o seu desenvolvimento oportuniza diferentes habilidades como: organização do pensamento, comunicação oral, comunicação escrita, pesquisa científica… e, ainda, a valorização do conhecimento, das experiências e vivências de cada um.
O incentivo à elaboração de projetos, feira de ciências, uso de tecnologias deve ser fomentado nas escolas – o que não é nenhuma novidade – afinal, esse direito aos alunos é assegurado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN/96 e pela Base Nacional Comum Curricular – BNCC/2017… Compete a nós – educadores – a tarefa de mediar o conhecimento, possibilitando essas estratégias de aprendizagem e fomentando a sua participação consciente, crítica e atuante em situações que fazem parte do cotidiano de cada estudante.
Diante disso, a 6ª CRE organiza cursos de capacitação e ferramentas de Metodologia de Projetos e Educomunicação desde 2016, com escolas da rede pública e privada. Em 2021, a proposta está sendo desenvolvida juntamente com a Universidade de Santa Cruz do Sul, oportunizando uma capacitação de 120 horas aos professores de todas as redes e possibilitando a mostra de projetos em âmbito estadual, com a temática de inovação e sustentabilidade. Uma iniciativa para fomentar essa prática e mostrar as maravilhas que são realizadas em sala de aula.
Precisamos repensar nossa prática… aulas atrativas, interessantes, interativas… Convido você, professor, para refletir sobre sua prática em sala de aula e usar essa metodologia. Vamos, de fato, trabalhar com metodologias Ativas? Aceita o desafio?
Quer saber mais? Acesse: http://www.unisc.br/site/feira-ciencias/ . Nos encontraremos por lá…