Luciana Mandler
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A vacinação é uma forma de proteger contra doenças. Não é à toa que todos os anos ocorrem campanhas para a imunização. Iniciou nessa segunda-feira, 12, a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza A, conhecida também como H1N1, em todo o território brasileiro.
Em Santa Cruz do Sul, os grupos prioritários somam cerca de 56.350 pessoas, entre eles, crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com 60 anos ou mais, comorbidades, população privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas, professores, forças armadas e pessoas com deficiência.
A aplicação das doses vai ocorrer em todos os postos de saúde, no horário normal de atendimento. Ao todo, o Município recebeu 3.910 doses, que nesta primeira etapa vai contemplar crianças, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas e povos indígenas. A primeira etapa vai até 10 de maio. Já a segunda etapa, que inicia dia 11 de maio e se estende até 8 de junho, será destinada para idosos com 60 anos ou mais e professores. A terceira e última etapa, que está prevista para o dia 9 de junho a 9 de julho, contempla grupos tais como: comorbidades, população privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas, força armada e pessoas com deficiência.
A meta de cobertura para a vacina contra a gripe H1N1 é de 90% para cada grupo, segundo o coordenador do setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SESA), enfermeiro Roger Rodrigues Peres. O profissional aproveita a ocasião para reforçar a importância da vacinação. “A vacina é para que as pessoas se protejam de uma doença cuja vacina é a melhor proteção”, enfatiza. “Esta é uma doença que pode causar sérios danos à saúde. A imunização é importante para que não tenhamos mais problemas ainda nos sistemas de saúde, que já estão sobrecarregados”, completa.
O Ministério da Saúde também destaca que devido a diversos estados estarem com leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) lotados e filas de espera em função da pandemia do novo coronavírus, a iniciativa também é importante para evitar uma sobrecarga nos sistemas de saúde.
Importante
Cláudia Rodrigues Barragan se vacinou logo na manhã do primeiro dia. Grávida de cinco meses e médica, também levou a filha Manuela Barragan Jahn, de cinco anos e nove meses para se imunizar. Para a profissional da saúde que há muitos anos recebe a dose, “a vacina salva vidas”, reflete. “Acredito nas vacinas e precisamos nos proteger. Por isso, já fui logo cedo”, frisa. Assim como se cuida, também cuida da saúde da filha, que está com a caderneta de vacinação sempre em dia.
Estimativa populacional para vacinação:
Crianças de seis meses a dois anos: 2.420
Crianças de dois a quatro anos: 4.441
Crianças cinco anos: 1.468
Gestantes: 1.210
Puérperas: 199
Trabalhadores da saúde: 5.422
60 anos ou mais: 24.389
Comorbidades: 9.956
População privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas: 933
Professores: 1938
Força Armada: 771
Pessoas com Deficiência: 3.204
Total: 56.350