A sociedade humana está frente a uma encruzilhada que é essencial para a nossa sobrevivência e para a continuidade de diversas espécies: a questão ambiental. Está comprovado que a temperatura no planeta Terra vem aumentando gradualmente, e isto representa um grande perigo para todos nós. Por exemplo, o aquecimento global provoca o degelo de regiões como o Ártico e a Antártida, o que leva ao aumento do nível dos oceanos, gerando riscos para quem mora em áreas costeiras. Espécies marinhas possuem sua sobrevivência comprometida com o crescimento da temperatura nos oceanos.
Entre outras consequências, o aquecimento global intensifica as secas e a escassez de água, além de gerar abundância de chuvas e tempestades em determinadas regiões. Também provoca a diminuição da biodiversidade e das áreas férteis para a agricultura.
Diante desta realidade, é lamentável que governos conservadores não demonstrem interesse na questão ambiental. Segundo estes governos, a economia parece ser a única prioridade. Claro que o desempenho econômico é importante para nossa sobrevivência; porém, o meio ambiente possui um caráter essencial. Precisamos que a economia se adapte à sobrevivência do planeta.
Em nosso editorial publicado no dia 4 de fevereiro, contestávamos a atenção plena ao capitalismo. Perguntávamos: “Vamos nos jogar, sem qualquer anseio, ao capital?” Sim, até certo ponto, dependemos do capitalismo. Mas é preciso flexibilizar essa relação que temos com a economia, pois dependemos, sem dúvida, de outros aspectos da nossa realidade, como é o caso do meio ambiente.