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Mathias Bertram critica gestão de resíduos sólidos no município

O vereador do PTB, Mathias Bertam, utilizou a tribuna da Câmara na noite desta segunda-feira, dia 22, para criticar o sistema de gestão de resíduos sólidos no município. Segundo ele, os custos são muito elevados e pouco se investe no quesito educação para melhorar a seleção de lixo orgânico e seco. 
Mathias destacou que participou da audiência municipal do plano de resíduos sólidos, realizada na semana passada, promovida pela Secretaria de Meio Ambiente, onde foram divulgados alguns números a respeito do sistema de gestão de resíduos. 
“São gastos pelo município R$ 12 milhões em coleta e depósito de lixo por ano, sendo que a taxa de lixo cobrada pelos contribuintes não cobre este valor investido, sendo que são necessários recursos de outras áreas para cobrir esta diferença, o que não está correto”, explicou.
Ele citou que surgiram algumas ideias, que já foram inclusive propostas na Câmara de Vereadores, como a instalação de uma usina de compostagem e a adoção de um projeto de compostagem comunitária. “É preciso que se comece a implementar uma política séria e pare com propaganda que não tenha sentido e as pessoas consigam visualizar o que é concreto.Cito como exemplo a gestão de resíduos nas repartições públicas. Não se fazem ações que estimulem a separação do lixo”, exemplifica.
Mahias apresentou o custo do uso dos contêineres em Santa Cruz do Sul. “Pagamos mais de R$ 1,7 milhão para a locação de contêineres de lixo, o que dá R$ 456,00 por contêiner de aluguel o mês, para se usar mal este abrigo. Não se investe em conscientização referente à separação de resíduos. Contêiner é lugar de lixo orgânico e as pessoas não sabem, por exemplo, a destinação correta para o vidro”, acrescentou. 
Ele citou casos nos quais são colocados nos contêineres materiais recicláveis, rejeitos de construção e animais mortos, o que não é correto. “Ele não cumpre sua função na sua totalidade e é preciso investir nesta conscientização”. Segundo dado apresentado, atualmente aproximadamente 800 pessoas sobrevivem da coleta de materiais recicláveis, sendo que 130 pessoas apenas Coomcat.