O mapa preliminar da 38ª semana do Distanciamento Controlado, divulgado nesta sexta-feira, reflete a alteração de indicadores monitorados pelo sistema estadual de enfrentamento à pandemia, com leve queda de internações e óbitos por Covid-19.
Com isso, a classificação prévia traz quatro regiões com bandeira laranja – no mapa preliminar da semana passada, havia apenas uma e, no mapa definitivo, ficaram duas laranjas após o deferimento de um dos recursos.
Ainda assim, a grande maioria das regiões segue em bandeira vermelha, ou seja, com risco alto para esgotamento da capacidade hospitalar e velocidade de propagação do vírus no Estado. As 17 regiões em vermelho somam 78,4% da população gaúcha, enquanto no mapa anterior eram 86% dos habitantes nas 19 regiões.
Para o total do Rio Grande do Sul, houve redução no número de pessoas confirmadas com Covid em leitos clínicos (-9%) e estabilidade nos internados em UTI. Foi registrada, ainda, estabilidade no número de casos ativos e, no acumulado desta semana, considerável redução dos óbitos (-19%).
Nesta 38ª rodada do Distanciamento Controlado também ocorreu redução no número total de leitos de UTI ocupados. Na semana 36, havia 2.630 leitos de UTI; na 37, 2.640, e na atual, 2.660. Contabilizando o aumento do total de leitos e a estabilidade dos confirmados com Covid-19 em UTI, a razão de leitos livres para cada ocupado por Covid-19 se elevou para 0,77; era 0,71 (semana 37) e 0,70 (semana 36).
Mesmo com o início do plano de vacinação, a secretária da Saúde, Arita Bergmann, reforça que a pandemia não acabou, e o mapa preliminar continua refletindo a gravidade da situação do Rio Grande do Sul.
“A vacina chegou, mas a quantidade ainda é pequena diante da população que deverá ser vacinada. Portanto, mais uma vez, salientamos a importância do cuidado individual, com o próximo, do uso dos equipamentos de proteção, especialmente a máscara, de lavar as mãos com frequência, usar álcool em gel e ter cuidados básicos. O mapa de hoje revela justamente que a maioria das regiões está em risco alto. Toda a população deve continuar em estado de alerta porque o vírus segue circulando”, afirma Arita.