O Grêmio quer retornar ao G4 e ainda se projetar à conquistar do título brasileiro. Vencer o campeonato é uma tarefa hercúlea, mas o Tricolor tem a obrigação de tentar. A tarefa digna de Hércules passa por mais um obstáculo que deverá ser superado pela força do time, amplificada pelo grito do torcedor. Neste domingo, às 16h, tem Grêmio x Atlético Mineiro na Arena. O Galo é vice-líder, vejam só. Mais um grande e decisivo jogo para os tricolores comparecerem.
Pressão
O Inter, que não vem nada bem no Brasileirão, luta contra o rebaixamento e tem o Sport pela frente em Pernambuco, neste domingo (18h30). Não deve ser um jogo fácil, e o Inter está há 13 jogos sem vencer. O time jogou bem no empate contra o São Paulo, e tudo indica que o técnico Celso Roth e o dirigente Fernando Carvalho, que retornaram há pouco tempo, conseguiram remobilizar a equipe. Mas os resultados precisam aparecer, o que até agora não aconteceu. Uma derrota contra o Sport põe pressão ainda maior sobre o Colorado.
Desafio
No primeiro dia de setembro, a Seleção Brasileira principal enfrenta o Equador, em Quito, pelas Eliminatórias. O Brasil está na vergonhosa sexta posição, fora da zona classificatória. Mas pode ingressar nela já nessa rodada. O problema é que o adversário está na segunda colocação (só perde nos critérios de desempate para o Uruguai), e o jogo acontece em Quito, onde a altitude é um adversário adicional e eterno. Quem sabe a conquista olímpica não leva boas energias à Seleção? Mas, acima de tudo, espera-se muito da competência de Tite. Ele precisa de tempo, até porque, como ele mesmo disse, está passando por uma reciclagem. Tite sempre treinou clubes e agora assume a Seleção. É um desafio.
Caminho
O futebol brasileiro, em nenhum momento, perdeu a maior parte de sua força. Andou um tanto fragilizado pelo 7 a 1, e é bem verdade que se saiu mal nas três últimas edições da Copa América (2011, 2015 e 2016). Mas, contrabalançando a situação, há o lado positivo: foi vice-campeão olímpico em 2012, campeão da Copa das Confederações em 2013, quarto colocado na Copa do Mundo em 2014 (apesar do 7 a 1) e conquistou o ouro na Olimpíada do Rio de Janeiro.
Claro que o Brasil pode voltar a ser a maior potência do futebol, e a Seleção Olímpica, resgatando a tradição do jogo ofensivo brasileiro, apontou um caminho interessante.