A batalha do bem contra o mal é uma guerra que existe desde que a civilização humana começou a lutar por algo mais valioso do que alimentos. Quando as coisas materiais começaram a ter valor e se transformaram em objetos cobiçados para demonstração de força e poder. Ou seja, surgiu o “dinheiro” no mundo.
O que mudou para os dias de hoje? Os tabuleiros, pois as peças são as mesmas, somente com outros métodos e artifícios. Tenho uma história profissional de 40 anos e acompanhei e acompanho vários processos eleitorais nestes anos vividos. Confesso que este ano foi diferente, não apenas pela pandemia, mas também pelo comportamento dos entes envolvidos. Parece que a cada eleição que passa as coisas ou forças do mal querem se sobrepor, ganhar a qualquer preço, triunfar pisoteando nos outros, se preciso for; querem comprar algo que não pode ter preço!
Não existe nada de mais precioso em nossas vidas do que nossa liberdade plena: ir, vir, escolher o que queremos e como queremos. Se vendermos isso, estaremos vendendo nosso poder, nossa força e, sobretudo, nossa dignidade. As trevas teimam em rondar onde tem luz. Isso me preocupa como professor pois infelizmente, estou vendo poucas mudanças no cenário político. Apesar de não ser da área de História, vejo que ela está se repetindo e aqueles velhos vícios, ranços e seus agentes continuam ou estão voltando ao poder. São “capitães do mato” idolatrados pelos escravos que escravizam.
Sou um defensor ferrenho do conhecimento e não tenho dúvidas que ele é que emancipa as pessoas. A ignorância é uma ferramenta valiosa para aqueles que querem a submissão. Quanto menos questiono, argumento, mais suscetível fico aos mandos e desmandos dos “donos do poder”. Mas, ainda há luta; ainda há lugares que estão sendo resistência a esta nefasta casta que tenta perpetuar. Vamos olhar, pesquisar esses lugares, pois eles são a nossa luz e esperança para um mundo melhor.