Todas as empresas processadoras de tabaco – tanto as que trabalham com o produto em folha, quanto as cigarreiras adotaram medidas de distanciamento social e afastamento de trabalhadores incluídos nos grupos de risco do novo coronavírus, causador da Covid-19. A informação faz parte de um levantamento feito pela Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Fumo de Afins (Fentifumo), realizado junto ao setor.
O presidente da Fentifumo, Gualter Baptista Júnior explica que todas as empresas responderam à Federação. “Quem compra o tabaco retornou, que realiza o processamento do produto também voltou e quem fabrica o cigarro – no caso a Philip Morris e JTI – também retornaram. Todas respeitam os limites de decretos, com o uso das linhas automatizadas e o número máximo de pessoas”, reforça o presidente.
À Fentifumo, as empresas também confirmaram que funcionários incluídos em grupos de risco também estão afastados dos postos de trabalho. “Inclusive, técnicos agrícolas que estavam em home office retornaram ao campo, para coleta de informações junto às famílias produtoras”, sinaliza o presidente.
As operações das indústrias foram retomadas em horários e turnos adaptados e reduzidos. Segundo o presidente da Fentifumo, seguindo as orientações de decretos, as trocas de turnos nas linhas de produção foram modificadas. “Por exemplo, se um turno sai, às 13 horas, o segundo entraria às 13h15, agora, está acessando a linha de produção uma hora depois. Está ocorrendo uma hora de intervalo para evitar as aglomerações”, destacou o presidente.
O presidente da Fentifumo destaca que o setor tem seguido de perto as orientações do Ministério da Saúde, no que se refere ao controle da doença dentro das empresas. “E nós da Federação acompanhamos de perto esta movimentação, com foco na saúde dos trabalhadores e na manutenção da atividade laboral, com a empregabilidade e os postos de trabalho mantidos”, resumiu o presidente da Fentifumo.