Jorge Henrique foi a lição da noite
O jogo decisivo para a situação do Inter na Libertadores, na última quinta-feira, no Beira-Rio, teve um nome que simplesmente mostrou que no futebol nada é definitivo e que é muito possível dar a volta por cima, mesmo quando se acha que não tem volta. O técnico Diego Aguirre tinha dúvidas se colocava o volante Nico Freitas, ou os meias Anderson e Alex. Eram três boas opções. Alex vinha de dois gols marcados no domingo em Rio Grande e Anderson com a moral de ter jogado na Inglaterra. Eis que que surge a surpresa: o escolhido foi nada mais e nada menos que um jogador que estava sendo emprestado pelo Colorado para qualquer time que se mostrasse interessado em contar com ele, já que pouco mostrou desde que chegou ao Beira-Rio: Jorge Henrique. Teve boa atuação, fez um belo gol, com categoria ao desviar do goleiro, o que muitos centroavantes não têm, e enfim, chorou ao comemorar. Com razão. Futebol tem dessas, e Jorge Henrique não é o primeiro exemplo. O Inter teve como destaque, também, Eduardo Sasha e D’Alessandro, como sempre. Agora vai encarar o líder do grupo, Emelec, dia 4 de março.
Jorge Henrique foi a lição e está faltando matador no Grêmio
Erro na escalação e o matador que falta
O Grêmio parou no Juventude na Arena, não foi só pelo erro do Felipão ao improvisar um garoto lateral em volante simplesmente, mesmo tendo Wallace no banco e o próprio Giulliano, que poderia ter começado a partida. Falta ao Grêmio entre tantos garotos, um matador, mas um matador de área, um centroavante de verdade. Não foi pela mudança de cor no uniforme, que apesar de ser verde e eu sou contra essas mudanças de cores assim de repente, que o time do Pícoli parou o Grêmio e quase venceu no final aos 48 quando o atacante chutou uma bola incrivelmente pra fora depois que o Grohe soltou nos seus pés. O Grêmio é oitavo colocado, tem o Gre-Nal no Beira-Rio pela frente, e vale lembrar que a primeira fase já entra na metade final e os times que ficarem nas primeiras quatro posições levam a vantagem de jogar em casa. É preciso acertar o time rápido. A defesa é boa, o meio precisa definição e os dois atacantes são garotos, um deles precisa ser mais experiente e saber fazer gols. Com Grohe, Rhodolfo, Felipe Bastos, Douglas e um centroavante do mesmo nível de experiência, assim com eram Barcos e Moreno, o Grêmio acerta o time. Só garotos na frente não tem como…