Cristiano Silva
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Arquivo pessoal / Valéria Fischer
Valéria Fischer (4ª da esquerda p/ direita) foi uma das participantes do evento
A Jornada Mundial da Juventude, que aconteceu no Rio de Janeiro entre os dias 23 e 28 de julho, levou 3,7 milhões de pessoas à cidade maravilhosa. Oriundos dos cinco continentes do mundo, os presentes puderam acompanhar os eventos promovidos pela Igreja Católica acerca da estadia do Papa Francisco no Brasil. Entre os presentes, cerca de 250 santa-cruzenses puderam viver a emoção desta oportunidade única, como conta Valéria Fischer, coordenadora do setor Juventude da Diocese de Santa Cruz do Sul, que esteve presente na oportunidade: “A Jornada Mundial da Juventude é celebração, comemoração. Recepcionar jovens do mundo todo em nosso país, mostrar a realidade de uma cidade que não tem apenas maravilhas e, se colocar a disposição de dialogar e se solidarizar com tantos, enfrentar ônibus lotados pelo grande número de peregrinos e ver a expressão dos moradores do local, impressionados pelo grande número de fiéis e por não haver intrigas entre os mesmos, por ver a unidade, não tem preço”, confessa Valéria.
Ainda sobre o evento, a coordenadora do setor Juventude da Diocese de Santa Cruz do Sul revela que a festa celebrou cada dia de preparação desde 2011, quando Bento XVI anunciou o Brasil como sede da 28ª JMJ e acrescenta: “São através de pequenos gestos que o Papa Francisco se aproxima do seu povo. O público gaúcho, em especial, ficou ainda mais cativado pelo novo Papa quando ele desceu do Papa Móvel e tomou uma cuia de um peregrino que estava aguardando por sua passagem”. Sobre a expectativa do evento, Valéria cita o encontro como único e uma experiência sem igual: “É festa, vida, encontro e reencontros, fé, esperança. A sensação de ser um grão de areia em Copacabana é indescritível, então, apesar de alguns contratempos pelos bastidores na questão da organização e estrutura, passa a ser insignificante em meio a tanta coisa maravilhosa”.
Escolher um momento só como mais intenso foi difícil, mas segundo Valéria, subir no palco e ver mais próximo o que acontecia foi incrível e inesquecível: “A euforia da acolhida do Papa, a simplicidade dele e a alegria nossa ao vê-lo descendo do Papa Móvel e indo de encontro aos jovens, abraçando crianças, foi onde tivemos a certeza de que se ele pudesse, com certeza daria ‘colo’ a todos os jovens que estiveram participando da JMJ. Não posso negar que apesar dificuldade para subir ao palco e ocupar a última cadeira, da última fileira, foi especial. Ver ao vivo e a cores tudo o que acontecia no palco, a energia contagiante e multiplicadora de sorrisos foi espetacular”.
Valéria completa citando o aprendizado trazido da Jornada Mundial da Juventude para a vida: “Foi um momento de fortalecimento da fé. Foi preciso muita paciência para enfrentar intermináveis filas, coragem e esforços para peregrinar, renúncia ao conforto, e espírito de missão. Foi uma experiência inesquecível”.
Arquivo pessoal / Valéria Fischer
Comitiva Oficial da Diocese levou Valéria Fischer ao Rio de Janeiro
para participar da Jornada Mundial da Juventude