Informativo Diocese
Conselho de Presbíteros da Diocese – CPD: No dia 1º de julho, o Conselho de Presbíteros da Diocese – CPD – realizou reunião virtual para fazer os necessários encaminhamentos da Pastoral neste tempo de pandemia. Entre as decisões tomadas destaca-se a Romaria da Santa Cruz e a realização das celebrações dos batizados, primeiras comunhões e crismas. Oportunidade também para aprovar as Diretrizes do Sacramento da Eucaristia e rever o orçamento da Diocese no ano de 2020.
Pastoral Carcerária: A Pastoral Carcerária da Diocese de Santa Cruz do Sul agendou uma reunião virtual para o dia 7 de julho, 14 horas. Na pauta está a partilha do trabalho que está sendo feito neste tempo de pandemia e o repasse da agenda com os desafios da Pastoral Carcerária do Regional Sul 3 da CNBB. Pe. José Carlos Stoffel, assessor eclesiástico, enviará o link da reunião aos integrantes da equipe.
Romaria da Terra: No dia 8 de julho, a Comissão Pastoral da Terra – CPT do Rio Grande do Sul, junto com a coordenação de pastoral da Diocese, tomará uma decisão sobre a 44ª Romaria da Terra marcada para a Diocese de Santa Cruz do Sul. A Romaria está agendada para o dia 16 de fevereiro de 2021, mas, devido à pandemia do coronavírus, existe uma grande tendência de adiar a Romaria para 2022. A decisão será tomada na reunião virtual do dia 8 de julho.
Formação: Todos os cursos de formação de agentes de pastoral que estavam agendados para este período tiveram que ser suspensos ou transferidos. Em compensação, abre-se a possibilidade de participar de cursos online, com inúmeras lives que estão acontecendo através da CNBB, faculdades, setores de pastoral, movimentos de Igreja e dioceses. Nas segundas-feiras, por exemplo, acontece uma live destinada, preferencialmente, para os alunos do Curso de Teologia Popular organizado pela ESTEF, às 20 horas. Nas quartas-feiras, 17 horas, acontece uma live promovida pela CNBB Regional Sul 3; mensalmente, a CNBB nacional junto com a Faculdade jesuítica de Belo Horizonte promove uma live sobre “Diálogos e Teologia Pastoral”. A Pastoral da Comunicação – PASCOM Brasil – promove mensalmente uma live sobre temas relacionados à comunicação (a próxima será no dia 20/07, às 20 horas). Assim, quem tem interesse em seguir na formação, pode se valer desses espaços que, via de regra, tem assessores muito capacitados.
Dom Sinésio em recuperação: Dom Aloísio Sinésio Bohn (85 anos), bispo emérito de Santa Cruz do Sul, teve uma queda no quarto na madrugada de 17 de junho e fraturou a bacia. Logo foi socorrido pelo SAMU e levado ao hospital Santa Cruz, onde passou por cirurgia no dia 19. Voltou para casa no dia 23 de junho e está em recuperação, com acompanhamento de fisioterapeuta. A maior parte do dia passa na cama, mas também tem o tempo de sentar na cadeira. Em visita a ele, Pe. Zeno Rech gravou uma mensagem ao povo: “Sou Dom Sinésio. Estou afastado das lides pastorais e estou recolhido na Casa Amparo Fraterno. Estou bastante fragilizado e rezo bastante pelo nosso povo, para que todos sejam abençoados e protegidos por Deus e também para que nossa Diocese de Santa Cruz do Sul possa cumprir sua missão de evangelizar e testemunhar o Evangelho na realidade. Caríssimos! Deus vos abençoe e proteja por intercessão da Virgem Maria: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Diocese – Esperança em tempos de pandemia
Caros diocesanos. O dinamismo da esperança está presente no mais profundo de cada ser humano. Sua própria identidade se move dentro de um constante vir-a-ser, projetando-se para o futuro, pois ele nunca se sente pronto, com realização plena e definitiva. De forma semelhante, como na dimensão antropológica, este dinamismo se manifesta também no campo religioso, pois o crente percebe que seu coração está inquieto até que descanse em Deus (S. Agostinho), quando verá um novo céu e uma nova terra e o próprio Deus estará presente, fazendo novas todas as coisas (cf. Ap 21, 1, 3 e 5).
Há momentos da vida em que esse dinamismo da esperança aflora com maior evidência, sobretudo em situações de crise, quando se deseja que o momento presente passe o mais rápido possível e um futuro melhor se descortine, como no caso das pandemias e outras catástrofes que, de tempos em tempos, assolam a humanidade. Todos nós vivemos intensamente esse fenômeno na atual página da história, diante do coronavírus Covid-19, que ceifa milhares de vidas por todo planeta. Dentro desse quadro da pandemia, um dos temas de reflexão que mais aparece é o da esperança. Em primeiro lugar, a esperança que o vírus não visite a nós pessoalmente e aos que convivem conosco, cuidando-nos para isso, ou que a medicina cure logo todos os infectados, próximos ou distantes, sem sofrerem maiores consequências; e mais, esperamos que os responsáveis civis e da saúde tomem medidas públicas corretas e eficientes para seu combate, com a colaboração de todos; depois, alimentamos a esperança que sejam descobertos, o quanto antes, remédios de cura e vacinas de prevenção; finalmente aflora a esperança de voltar à vida normal. E na perspectiva da fé, sempre temos a esperança de que Deus ajude a livrar-nos desse mal da pandemia e, mesmo que a morte atinja de alguma forma nossas famílias e comunidades, restará a esperança da vida eterna de quem partiu. Assim damo-nos conta que não é possível viver sem esperança, por ela ser constitutiva de nossa vida humana e espiritual, e sobretudo precisamos dela em tempos de pandemia.
Pelo refletido acima, nós cristãos nos damos conta que somos seres a caminho. Não estamos definitivamente em casa, onde nos encontramos. De certa forma, nos sentimos estranhos, neste mundo, pois nossa verdadeira pátria é outra. Vivemos hoje numa sociedade de consumo, onde tudo parece ser transitório, passageiro, descartável, influenciando decididamente em nossas relações com as pessoas, com as coisas e até em opções religiosas. Neste contexto, o que vale é o presente, os desejos do aqui e agora; enquanto o definitivo ou o eterno parecem excluídos do vocabulário das pessoas. A grande frustração desta constante transitoriedade é não oferecer valores seguros, perenes. Assim a pessoa humana vive em estado de insaciabilidade. Mesmo que busque constantemente novidades, ela se frustra, pois nada parece conduzir ao eterno, ao saciável, uma vez que a fragilidade humana indica para o limite, para o fim, para a morte, com a sensação de a vida ser realmente uma paixão inútil, dando razão a Sartre e outros.
Neste tempo de pandemia temos oportunidade de meditar e refletir sobre a vida, seu sentido, suas relações, sua meta. O Espírito do Senhor e seu santo modo de operar nos acompanhem e nos conduzam ao encontro do verdadeiro sentido da vida. O Deus da misericórdia tenha compaixão de nós e, diante de nossa firme disposição de recomeçar sempre o caminho, que a Ele conduz, nos perdoe os desvios de rota e nos reconduza ao sentido verdadeiro da vida, a qual tem destino eterno, junto com Ele e os Irmãos.
Dom Aloísio A. Dilli – Bispo de Santa Cruz do Sul
IECLB – Ai de Vós
Jesus Cristo diz: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas”. Jo 10.11.
Neste tempo diferente que vivemos também nossa rotina como pastores (as) sofreu mudanças. Por um lado, é difícil e incômodo não podermos acompanhar devidamente os doentes, os enlutados e todos aqueles (as) que gostariam de receber uma visita pastoral. Por outro lado, a questão não se restringe a um cuidado com a própria saúde. Mas, sobretudo, o cuidado de não sermos o vetor do vírus entre aqueles que porventura viéssemos a visitar. Evitar proximidade, visitas, apertos de mão e abraços, neste momento, é atitude de cuidado. Temos acompanhado pela imprensa que grande número de pessoas tem sido infectadas em celebrações comunitárias. Por mais importante que seja a comunhão comunitária a pressa em reunir-se pode ser irresponsável.
Neste contexto, podemos lembrar que a Sagrada Escritura é muito dura com os pastores de Israel que apascentam a si mesmos ao invés de cuidar das ovelhas. No capítulo 34 de Ezequiel há uma sentença contra os maus pastores que escolheram pensar apenas em si, esquecendo-se de servir as ovelhas.
Não é apenas Ezequiel que registra a insatisfação de Deus contra os pastores. O Profeta Zacarias afirma: “Contra os pastores se acendeu a minha ira…” (Zc 10.3). Já Jeremias destaca a insatisfação de Deus com sacerdotes, falsos profetas e governadores: “… e os pastores se revoltaram contra mim… Portanto, assim diz o Senhor Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor” (Jr 2.8; 23.2).
Portanto, estas palavras pesam sobre nós. NÓS, quem? Quem eram estes “pastores de Israel”? São TODAS as pessoas em função de liderança na sociedade civil e eclesiástica. Ai daqueles que só pensam em si. Infelizmente o reinado dos falsos profetas e pastores (lideranças) não acabou. Vivemos dias difíceis e não penso somente na pandemia. É tempo de reforçar a espiritualidade e a oração. Deus nos proteja. P. Rosemar Ahlert.
Aviso: Informamos que, por orientação de nosso Sínodo e para cuidarmos uns dos outros, as atividades presenciais continuam suspensas.
Assembleia – Se conhecesse…
Era um dia como os demais na pequena vila samaritana de Sicar, na Palestina. Uma mulher dirige-se ao poço levando um cântaro ao ombro, jamais sonhando que teria ali a maior experiência de sua vida. Chegando, viu um estrangeiro, um judeu, sentado à beira do poço. Você já leu na Bíblia sobre o espanto dela quando o estrangeiro lhe pediu água – aquilo feria todos os usos e costumes do local e da época. Como estava cega a samaritana diante do filho de Deus: a felicidade estava ali à sua frente e ela nem podia perceber. O mais sublime dom oferecido ao coração humano estava à sua disposição, mas ela ignorava o seu valor. A resposta de Jesus foi: “Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e lhe teria dado água viva”. Nessa hora a mulher percebeu que havia ali algo muito especial e não perdeu a oportunidade. Caro leitor quando Cristo se faz presente em nós e nos convida a descarregar o coração pesado sobre o seu amor imensurável, é hora de não abafar o seu chamado, recusando-se a recebê-lo. A consequência dessa decisão será eterna! Quem sabe você tenha tido também a oportunidade de um encontro com Deus. Quantas vezes já ouviu ou leu a mensagem do amor de Deus e sentiu seu toque no seu íntimo? Qual tem sido sua atitude ante o apelo divino? Enquanto alguns permanecem indiferentes, outros aceitam a palavra e recebem Jesus, entregando-se a ele e passando da morte para a vida. Ah, se você conhecesse o dom de Deus à sua disposição por intermédio de Jesus Cristo e aceitasse a água viva que ele oferece, você a pediria e teria também vida em abundância! Conheça o dom da vida eterna que Deus oferece por intermédio de Jesus Cristo. (Livro Pão Diário Nº 15).
Todos os sábados, 13h30, pela Rádio Santa Cruz AM 550 – Programa “A Voz da Assembleia de Deus”.
Alimentos: estão sendo arrecadados alimentos para doação às famílias necessitadas do município. Quem puder ajudar basta levar sua doação na Rua Princesa Isabel, 24, Senai. Informações pelo telefone (51) 3711-1718.