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Informativo da semana

IECLB: Conselhos

Em Provérbios 6. 16-19 lemos: “Há sete coisas que Deus detesta e não pode tolerar: o olhar orgulhoso, a língua mentirosa, mãos que matam gente inocente, a mente que faz planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que diz mentiras e a pessoa que provoca brigas entre amigos”. Por si só, não é preciso muita explicação sobre este texto. Era e continua sendo muito atual. Deus não tolera e detesta estas práticas maldosas tão comuns em sociedade.

A mentira tem diferentes formas, muitas vezes, vem maquiada e seduz. Para quem anda por espaços da mídia, uma forma perversa de mentira são as “Fake News”. É um termo sofisticado para a mentira com aspecto de notícia, de verdade. Essas mentiras são diabólicas, pois causam o mesmo efeito que aquela senhora piedosa, certa vez, espalhou sobre o seu pastor – homem muito querido e respeitado pela sua comunidade. Ao descobrir a autoria das inverdades, o pastor chamou esta senhora para uma conversa. Ele a levou para o alto da torre da igreja. Pegou um travesseiro de penas e o abriu, deixando que as penas se espalhassem pelo ar. Então pediu que a senhora recolhesse as penas espalhadas. Ela prontamente respondeu ser impossível fazê-lo. Então o pastor lhe disse: “Assim como é impossível recolher as inverdades que a senhora espalhou através de suas palavras”. Mesmo sendo comprovadas as inverdades, o carinho e o respeito pelo pastor nunca mais foram os mesmos, sempre pairava no ar suspeitas causadas pelas inverdades. Quebra de confiança não se refaz facilmente.

Com a geração mais nova, aprendemos que notícias não se olha pelo Facebook ou Whats. Esses recursos deveriam ser usados para conversação pessoal, para nos aproximar das pessoas. As fontes das notícias que enchem o nosso perfil, bem como os títulos das manchetes nem sempre condizem com seu conteúdo. Os vídeos que circulam com falas de pessoas que se intitulam expertos nos assuntos, fazem com que as suspeitas e as dúvidas se espalhem como penas pelo ar.

Mesmo que agências de pesquisa e sites chequem as informações e mostrem as mentiras ou dados interpretados de forma errônea, é difícil desfazer o que se espalhou, pois muitas vezes, apenas reforçam ideias pré-existentes. Acreditamos no que queremos acreditar.

Mídias precisam ser usadas com a finalidade de construir relações amorosas e de confiança. Notícias precisam ser buscadas em jornalismo sério e comprovado. A maldade se combate com verdade, com ética, com respeito mútuo e diálogo. Que Deus nos ajude!

Pa. Anelise Lengler Abentroth

Convites:

  • A Comunidade Apóstolo Paulo (Ana Nery) promove almoço Pague e Leve. Dia 8/08, sábado, das 11h30 às 13h. Valor R$ 18. Contém: coxa, sobrecoxa, carne de porco, arroz, maionese de batata. Encomendas até dia 4/08, terça: 9 97683472 (Paulo) ou 9 85946656 (Secretaria Paroquial).
  • A Comunidade Bom Pastor (Av. Independência), realiza venda de cucas, no sábado dia 8/08. Sabores: coco, abacaxi, laranja a R$ 8 (1/4); açúcar e framboesa a R$ 6 (1/4). Encomendas: 3717-2686 ou 9 84449378.

Diocese: FESTAS EM TEMPO DE PANDEMIA

Caros diocesanos. A experiência do tempo da pandemia já nos ensinou a sermos criativos em muitos aspectos da nossa vida, seja em relação aos cuidados da saúde, como igualmente em tantos outros setores. O verbo que mais parece estar sendo conjugando neste contexto é reinventar. Alguns até falam em reinventar a vida, sobretudo, quando desejam referir-se às tantas respostas que são aguardadas diante das inúmeras perguntas formuladas, especialmente ao olharmos para o futuro, seja em relação aos novos valores que deverão emergir, seja em relação às pesadas e negativas consequências do coronavírus Covid-19, que envolverão a vida de todos nós. Não é diferente na Igreja, nas suas celebrações litúrgicas, nos seus encontros de catequese e de pastoral, nos eventos comunitários. Neste sentido, já tivemos ocasião de refletir em mensagens anteriores a nova experiência da fé, da esperança, da caridade, da santificação e outras temáticas nestes tempos de pandemia. Hoje gostaríamos de abordar o tema das festas que fazem parte das tradições de nossas comunidades e de nossas famílias. Somos seres sociais e concordamos todos ao afirmar que a festa faz parte do nosso viver; sentimos necessidade de encontrar-nos para celebrar a vida, sobretudo nos fatos ou momentos mais importantes da sua história. E para isso, não duvidamos em apresentar o que temos de melhor, desde a maneira de celebrar a fé até a confraternização em torno à mesa.

O tempo da pandemia está atingindo até esses nossos encontros comunitários de festa que, além de apresentarem tantos valores, também ajudam a sustentar as comunidades e seus diversos serviços, sobretudo os pastorais. Esta experiência nos ensina que não podemos apostar exclusivamente nas nossas festas para garantir a sustentabilidade das comunidades e seus serviços. Aqui entra a importante reflexão sobre o dízimo e outras formas de contribuição, mais estáveis, para ajudar as comunidades, como já refletimos em outras oportunidades. Lembramos que o dízimo é uma contribuição financeira e periódica que o cristão oferece livremente para a comunidade, à qual pertence e da qual participa, com o objetivo de ajudar a fim de que possa acontecer tudo o que envolve a evangelização na comunidade, razão de ser da própria Igreja, pois ela existe para evangelizar (cf. EN 14). O dízimo permite que a comunidade sobreviva, se mantenha, possa prestar seus serviços, consiga ajudar os necessitados, enfim, realize sua missão evangelizadora.

Hoje gostaria também de acenar para uma outra questão: as festas ligadas à celebração dos sacramentos. Como afirmamos acima, faz parte da vida celebrar os fatos ou os momentos importantes da nossa história. Porém, precisamos afirmar também que ultimamente dá-se importância demasiada para o festivo, junto à celebração dos sacramentos. Isso acontece com ordenações, primeiras comunhões eucarísticas e, sobretudo, com certos casamentos. O aparato cerimonioso é tão acentuado que o essencial parece ficar em segundo plano, que consiste no compromisso que os noivos firmam entre si, diante de Deus, do ministro e testemunhas da comunidade para viver uma aliança de amor por toda vida. O tempo da pandemia também nos faz lembrar que nós não precisamos de uma movimentação tão excepcional e gastos tão suntuosos para a essência do sacramento acontecer. Sim, é tempo de reinventar. Com ou sem pandemia, é preciso repensar alguns exageros de nossas festas e voltar-nos mais ao essencial, ao que realmente é importante. O novo processo de Iniciação à Vida Cristã deve ajudar-nos muito neste sentido.

Dom Aloísio Alberto Dilli – Bispo de Santa Cruz do Sul

Informativo Diocese

Dia do Padre: No 1º final de semana de agosto, a Igreja celebra a vocação sacerdotal, que inclui diáconos, padres e bispos. Já no dia 4 de agosto, comemora-se o Dia do Padre, em homenagem a São João Maria Vianey, que é o padroeiro dos padres diocesanos. Tradicionalmente os padres se reúnem na primeira segunda-feira de agosto para comemorar o seu dia e celebrar a vida dos colegas jubilares. Por causa da pandemia do coronavírus, o encontro deste ano foi suspenso, permanecendo o convite a que cada um aproveite o dia para avaliar a sua missão e, quem sabe, ligar para algum colega.

Semana da Família: Nos dias 9 a 15 de agosto acontece a Semana Nacional da Família. Além do texto “Hora da Família” que foi produzido pela Pastoral Familiar Nacional e pode ser acessado no site da CNBB, a Pastoral Familiar da Diocese de Santa Cruz do Sul produziu um folder que está sendo distribuído para as paróquias. Também agendou uma reunião motivacional, on-line, com as famílias da Diocese para a sexta-feira, dia 14 de agosto, com a participação de Dom Aloísio Dilli e da coordenação diocesana da Pastoral. Oportunamente vamos divulgar a plataforma e a forma de participar.

Revista Integração: Começa a circular no final de semana a edição de agosto da Revista Integração, com várias matérias sobre o tema da Vocação. A partir da próxima semana, a revista também vai estar disponível no site da Diocese de Santa Cruz do Sul.

Migrantes atingidos pelas enchentes: Entre os atingidos pelas enchentes do mês de julho no Vale do Taquari estão várias famílias migrantes (a maior parte do Haiti). A Cáritas Regional, junto com a Cáritas Diocesana e o Setor de Assistência Social da Mitra de Santa Cruz do Sul se mobilizaram para amenizar o sofrimento com as perdas obtidas, entregando fogões, camas, roupas e alimentos. Na região, o trabalho foi coordenado pelas paróquias em sintonia com as secretarias de Assistência Social dos municípios.

Secretárias Paroquiais: Na tarde da última segunda-feira, das 14 às 16 horas, por iniciativa da coordenação de pastoral da Diocese, aconteceu um encontro on-line das secretárias e dos secretários administrativos das paróquias, junto com a equipe da Cúria Diocesana e do Secretariado de Pastoral. Dom Aloísio, em sua colocação, destacou a importância da reunião porque “todos estamos no mesmo barco” e, “mesmo afastados por causa da pandemia do coronavírus, devemos permanecer em comunhão. Vivemos num tempo de exceção, mas devemos permanecer fiéis a alguns princípios, entre os quais se destaca o princípio de que ‘não devemos celebrar nenhum sacramento sem a devida preparação’. Temos as Diretrizes do Batismo que, com pequenas adaptações, devem ser seguidas. Temos as orientações da Diocese sobre a celebração das primeiras comunhões, que não podem ser atropeladas”. Dom Aloísio também ressaltou a importância de “não esperar que a pandemia passe para começar a trabalhar. Agora de hora de agir, e aí precisamos ser criativos”. Ressaltou o crescimento da caridade na Diocese, com expressivas ajudas que estão sendo prestadas às famílias mais alcançadas pela pandemia e pelas enchentes que atingiram a região. A coordenação de pastoral apresentou uma série de informações sobre o andamento da pastoral, pedindo a colaboração das secretárias para levar em frente a programação. Durante 45 minutos a palavra esteve à disposição dos participantes para que pudessem expressar suas preocupações e relatar suas experiências neste período. Ao final, ficou a indicação para se realizar outras reuniões no mesmo estilo, como forma de crescer na comunhão diocesana. “O bom é que a gente não precisa se deslocar”.