Assembleia: Amigo de verdade
Dia 20, segunda-feira, foi comemorado o “Dia do Amigo”. Muitas mensagens de carinho e agradecimento pela amizade, com certeza, foram trocadas através de mensagens em redes sociais e, entre alguns, até houve troca de lembrancinhas. Mas, quantos amigos de verdade você tem? Para quantas pessoas você pode dizer tudo o que sente e pensa, sem medo de ser julgado ou ridicularizado? E quantos são os que dizem toda a verdade a seu respeito, por mais dolorosa que seja, simplesmente por amarem você e desejarem vê-lo bem? Estes são nossos amigos verdadeiros – e eles não são muitos. Não são os que estão conosco enquanto temos o que lhes oferecer; amigos são aqueles que estão ao nosso lado simplesmente porque gostam de nós e, ponto! Quando lemos em João 15.15b, deparamos com a seguinte declaração: “[Jesus disse:] Eu os tenho chamado amigos”. É impressionante pensar que Jesus chama seus seguidores de amigos e não de servos. Jesus fez um upgrade em nossa relação com Ele. Mais do que isso, por amizade e amor, Ele entregou sua própria vida (João 15.13). Você teria a coragem de morrer por um amigo seu? Como você consideraria um amigo que tivesse essa coragem? Pois bem, Jesus teve! Ele é o melhor amigo que alguém pode ter! A amizade é uma das relações mais frutíferas e indispensáveis ao ser humano. Quem não tem amigos é uma pessoa incompleta, pois não encontra no outro o espelho de que necessita para enxergar melhor e, assim, crescer! Amigos têm prazer em conviver, partilhar, realizar projetos, dar risadas, relembrar o passado, projetar o futuro. Prezado leitor, é assim a sua relação com Deus? Tão prazerosa e bonita quanto – se não mais ainda – uma amizade verdadeira entre seres humanos pode ser? Jesus quer ser amigo de todos, e para ser seu amigo é preciso obedecer a Ele (João 14.14). Enquanto esteve aqui, Ele foi amigo daqueles que não tinham amigos, os desprezados de sua época. Isso mostra que Jesus usa critérios bem diferentes dos nossos na hora de escolher seus amigos. Seja você também amigo de Jesus e um bom amigo de quem quer que seja, para que mais pessoas conheçam seu Amigo de Verdade. Ter amigos é importante, mas ser amigo de Cristo é vital. (adaptado do Livro Pão Diário nº13).
Todos os sábados, 13h30, pela Rádio Santa Cruz AM 550 – Programa “A Voz da Assembleia de Deus”.
IECLB: “Ovelhas sem pastor”
“Quando Jesus desceu do barco, viu a multidão e teve compaixão daquela gente porque pareciam ovelhas sem pastor.” (João 6.34)
Não conheço muito sobre ovelhas, seu jeito de ser, suas necessidades, seu comportamento. Mas posso imaginar como seria um rebanho sem pastor: desorganizado, desorientado, com medo… Assim foi que Jesus encontrou aquelas pessoas na beira do lago: como ovelhas sem pastor.
Há outros momentos na história do povo de Deus em que as pessoas estavam assim: como ovelhas sem pastor. Podemos lembrar a saída do povo de Israel da escravidão no Egito. Estavam livres, mas desorientados, não sabiam como viver a sua liberdade, para onde ir, o que fazer. Foi aí que Deus agiu como o bom pastor do rebanho e encontrou-se com eles no monte Sinai, onde entregou os 10 mandamentos. Para o povo ficou claro que, para continuarem como povo/rebanho, precisavam de um pastor. E mais: precisavam estar com ele, se encontrar com ele, para serem cuidados, alimentados, orientados e fortalecidos e não correr o risco de desaparecer. Por isso, o povo de Israel criou as sinagogas. Estas foram verdadeiras agências de sobrevivência para eles, pois lá, mesmo espalhados pelo mundo, não são como ovelhas sem pastor.
Nesta semana (sábado) vamos ter o dia 25 de julho, dia que marcamos também para comemorar a imigração alemã. Muitos de nossos antepassados vieram da Alemanha para colonizar o Brasil. Vieram pra cá cheios de promessas, e sonhos. No entanto, nem tudo foi como esperaram. Passaram muitas dificuldades. Foram quase que completamente abandonados no meio de nossas florestas. Tiveram de enfrentar mau tempo, falta de infraestrutura. Viveram com um mínimo de condições. Podemos dizer que estes que aqui vieram, também chegaram aqui qual ovelhas sem pastor. Mas, assim como Jesus teve compaixão das pessoas na beira do lago, Deus também teve compaixão dos imigrantes e se encontrou com eles, orientou, fortaleceu e ajudou. Isto foi possível por causa da sua fé, fé que os reuniu em comunidade, para se encontrar com Deus e reconhecer nele o Bom Pastor. As comunidades foram para eles, os imigrantes, verdadeiras agências de sobrevivência. Assim venceram as dificuldades e nos deixaram uma herança: as nossas comunidades, onde ainda hoje podemos ser rebanho/povo de Deus, o nosso Bom Pastor.
P. Márcio Arthur Trentini
Programação – A Igreja não está fechada, pois a Igreja somos todos/as nós. O que está fechado é nosso lugar de culto. Por amor e pelo cuidado com a nossa vida e do nosso próximo, ainda não estamos realizando celebrações presenciais. Mas há muitas celebrações que podem ser acessadas de forma segura dos nossos lares: programas de rádio, celebrações e reflexões transmitidas pelas redes socais. Assim recomendamos a todos/as que ouçam, assistam e compartilhem a palavra do Senhor que não deixou de ser anunciada, só está chegando de outra forma.
Diocese: ECONOMIA EM TEMPOS DE PANDEMIA
Caros diocesanos. No tempo da pandemia estamos descobrindo como nossa vida é precioso dom e compromisso, mas igualmente percebemos o quanto ela é frágil, a ponto de exigir permanentes cuidados, ainda mais diante do coronavírus Covid-19. Já percebemos como este vírus afetou nossas celebrações litúrgicas costumeiras e tivemos que descobrir outras formas para expressar a nossa filiação divina, tão necessária neste tempo, e rezar com espírito comunitário de irmãos, mesmo distantes uns dos outros. Percebemos o quanto fomos atingidos em nossos relacionamentos diários e como precisamos dos outros em nossa vida, ainda mais ao estarmos doentes ou vivermos em quarentena para não sermos atingidos pela doença. Sem os outros, quem cuidaria de nossas necessidades, como saúde, transporte, alimentação, higiene, segurança, etc. Está ficando sempre mais claro o que realmente é importante na vida: sua origem, sua dignidade, os seus verdadeiros valores, seu destino. Igualmente nos damos conta o quanto somos enganados com as efêmeras promessas de felicidade através da visão egoísta da vida que endeusa o poder de mercado, o consumismo insaciável e o bem-estar como objetivo último da vida. Pedimos ao Espírito Santo o dom da ciência para que se vislumbrem medicações eficientes e vacinas de prevenção; também rezamos para não faltarem os dons do temor de Deus e do conselho para recriar a nossa existência e possam surgir sábias lideranças mundiais, nacionais, assim como entre nossas famílias e comunidades a fim de que sejam despertados e assumidos, de forma mais solidária, novos valores na vida do planeta, nossa casa comum, começando por nós mesmos.
A pandemia nos faz dizer que nosso planeta está doente. O Coronavírus não atingiu somente a saúde, mas também a economia e outros setores essenciais da vida de nossos países, estados, municípios, instituições e famílias. É uma conta que está ficando para ser paga por todos, com efeito cascata, afetando sobretudo os que são mais carentes. Já percebemos as consequências no setor da economia, da saúde, do trabalho, da educação e de tantos outros campos da vida humana. Não é diferente com as instituições como a Igreja e sua organização administrativa e econômico-financeira que tenta colocar-se a serviço da evangelização em seus diversos setores e projetos. Nossas dioceses, paróquias e comunidades estão sendo afetadas consideravelmente nas suas receitas normais. Isso exige de todos nós doação e sacrifícios maiores, tanto no nível pessoal, quanto comunitário, surgindo necessariamente algumas perguntas bem práticas, em todos os setores, sobretudo para os Conselhos Paroquiais de Administração: Onde devemos ser criativos para recuperar-nos? Em que podemos economizar mais? Como podemos ser fraternos na ajuda a outros que mais sofrem? E a pergunta que não pode ficar sem resposta: – Que planejamento vamos adotar para o processo de recuperação a fim de salvar o essencial que é o processo de evangelização em nossas comunidades?
Ninguém de nós poderá ficar sentado de forma passiva, esperando que tudo caia do céu ou venha dos outros, que também sofrem a cascata das consequências da pandemia. Mas, de qualquer forma, deve ser tempo de intensa caridade, sobretudo através de gestos solidários, como serviços gratuitos a necessitados e dependentes, como coletas de roupas e calçados, de gêneros alimentícios e de higiene, disponibilizados para os mais pobres. É um tempo de dar de nossa pobreza para quem precisa da ajuda samaritana.
Invocamos os dons do Espírito Santo para tomarmos decisões com sabedoria e inteligência e sejamos sustentados pela fortaleza e piedade, nesta época de exceção.
Dom Aloísio Alberto Dilli – Bispo de Santa Cruz do Sul
Informativo diocese
Diretrizes da Eucaristia: Já estão impressas as novas Diretrizes da Diocese de Santa Cruz do Sul para o Sacramento da Eucaristia. São orientações claras a serem seguidas a partir de agora, tanto para a preparação e celebração da primeira comunhão, quanto para a atuação dos ministros extraordinários da comunhão e a comunhão fora das missas. Na apresentação, Dom Aloísio escreve: “As novas Diretrizes da Eucaristia continuam o processo da Iniciação à Vida Cristã, que nos faz refletir e aprofundar a vivência dos respectivos sacramentos e, consequentemente, buscar formas comuns para prepará-los e celebrá-los bem e em comunhão diocesana”.
Reunião das Secretárias das Paróquias: Já é tradição reunir, anualmente, as pessoas que trabalham nas secretarias das paróquias. Devido à pandemia da Covid-19 ficou impossível realizar o encontro presencial que estava agendado para o mês de maio. Por isso, a coordenação de pastoral da Diocese decidiu promover uma reunião virtual para a tarde do dia 27 de julho, das 14 às 16 horas. A partir daí poderão ser promovidos outros encontros, na medida em que a experiência for positiva e as necessidades o exigirem. A plataforma a ser usada é o Zoom.
Festa dos Motoristas: Entre as maiores festas religiosas que acontecem na região estão as festas do motorista e do colono. Devido à pandemia do coronavírus, várias comunidades suspenderam estas festas. Em Santa Cruz do Sul, a Paróquia da Ressurreição adaptou a programação para que os motoristas possam receber a benção dos seus carros. Assim, no sábado, dia 25 de julho, acontecerá uma missa na paróquia às 9 horas da manhã, seguida da benção dos carros na rótula 2001. A partir das 11 horas, as pessoas poderão retirar a galinhada no salão paroquial, com a apresentação do ingresso comprado anteriormente.
Vítimas do coronavírus: Provando que a Covid-19 é uma pandemia que não poupa ninguém, e não pode ser combatida apenas com a oração, contam-se entre as mais de 80 mil vítimas do Brasil alguns padres e o bispo Dom Henrique Soares da Costa, da Diocese de Palmares (PE). Dom Henrique tinha 57 anos e faleceu na noite do sábado, dia 18 de julho.