Pr. Jair Hein
A Bíblia Diz: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:3). Então podemos concluir: São infelizes os ricos de espírito.
Quem são eles? São os autossuficientes de todo tipo, como aquele que acha que sabe tudo.
Como aquele dependente que acha que é bom continuar na dependência ou que é competente o bastante para deixar o vício na hora em que quiser, hora que vai protelando indefinidamente, até ser tarde demais.
Como aquele que, munido de uma lupa, procura, cheio de prazer, defeito nos textos dos outros, nas artes dos outros, nas falas dos outros, nas roupas dos outros, nas vidas dos outros, nem que seja um cisco.
Como aquele que acredita no poder, no poder do dinheiro, no poder do convencimento, no poder do conhecimento, no poder da persuasão, no poder do grito, no poder do poder.
Como aquele que faz da razão o seu deus, a quem entrega seu destino como se não errasse jamais, como se não pudesse ser pervertida pelo egoísmo, como se não pudesse ser tragada pela ilusão, como se bastasse também para as coisas do coração.
Como aquele, na igreja, que acredita, escravo da tradição, só existir um jeito de cultuar a Deus, o seu, como se o do outro fosse algo arrado.
São ricos de espírito aqueles que se acham ricos de espírito e se satisfazem em sua riqueza.
Seriam felizes se, ao contrário, fossem pobres de espírito. Pensemos nisso, busquemos isso.
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