A variação do custo da Cesta Básica Nacional em Santa Cruz do Sul foi de – 2,7499% no período de 02 de janeiro a 03 de fevereiro de 2023, passando de R$ 622,81 para R$ 605,68, uma redução de R$ 17,13. Dos 13 produtos pesquisados, seis apresentaram redução e sete produtos apresentaram elevação de preço.
As maiores contribuições para esta redução do custo da Cesta Básica Nacional foram do tomate (contribuição de – 6,563%), da banana (contribuição de – 0,815%) e da batata inglesa (contribuição de – 0,565%). Contribuíram para frear esta redução a carne bovina e o pão francês, com contribuições respectivas de 2,632% e 1,329%.
Com este custo da Cesta Nacional, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebe no início deste mês de fevereiro o novo salário mínimo nacional, precisa trabalhar 102,343 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos, ou 10,71 horas a menos que o necessário no mês de janeiro.
A partir dos gastos com alimentação é possível estimar o salário mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e de sua família. Seguindo a mesma metodologia utilizada pelo Dieese, o valor do salário mínimo em Santa Cruz do Sul para o mês de janeiro de 2023, pago no início do mês de fevereiro, deveria ter sido de R$ 5.050,17 para uma família composta por dois adultos e duas crianças.
A Cesta Básica Nacional relaciona um conjunto de alimentos que seria suficiente para o sustento e bem-estar de um trabalhador adulto ao longo de um mês, tomando como base o Decreto Lei nº. 399, de 30 de abril de 1938, que regulamenta a Lei nº. 185 de 14 de janeiro de 1936 – da instituição do salário mínimo no Brasil. Este Decreto estabelece que o salário mínimo é a remuneração devida ao trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, capaz de satisfazer, em determinada época e região do país, às suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte. (Fonte Unisc)