Nos dias atuais temos observado pouco ou quase nenhum parecer favorável aos governantes ou administradores em geral. Examinem em uma roda de amigos ou na mídia em geral. Quem é integro? Até parece que não existem pessoas honestas.
Fico a me indagar: Somos também tão corretos como desejamos que os outros o sejam? Existe uma grande possibilidade de que estejamos tentando retirar o argueiro do olho do outro e não observamos a trave que está no nosso. (Mateus 7:5)
Certa feita ouvi uma pessoa recriminar ao Presidente da República, pelo uso do avião, ele, porém, ele usava o carro de sua repartição para seu uso pessoal. Notei que sua crítica não era procedente, ele estava com inveja do mandatário. Ele somente não usava o avião porque não tinha acesso à aeronave.
Quase sempre somos complacentes com os nossos erros, mas juízes implacáveis com as faltas dos outros. Quantas pessoas já vimos ter sua honra manchada e posteriormente tomamos conhecimento que a acusação era infundada. O mal já está feito e a honra desta pessoa jamais poderá ser totalmente recuperada.
Examinemos o nosso local de trabalho, e nos perguntemos: Faço meu trabalho com competência e desprendimento? Uso material da empresa para meu uso pessoal? Sonego impostos? Quando recebo algo indevido, devolvo? Respeito às sinalizações de trânsito? Somos efetivamente honestos?
Devemos refletir muito sobre o acima exposto, pois, enquanto não mudarmos nosso comportamento e imperfeições, não estaremos capacitados para avaliar ou julgar quem quer que seja.
Comecemos a limpar nosso vaso interior. Comecemos pelo nosso Lar, através do nosso exemplo. Queremos governantes íntegros no futuro? Sem dúvidas! Preparemo-los no dia de hoje. A fruta não cai longe do pé. Diz o dito popular.
Gastão Gal