A minha colega e chefe de redação, a Sara Rohde, esteve de aniversário no dia de ontem. Acabei conhecendo ela aqui no Riovale Jornal, quando o André, diretor do nosso jornal a contratou. Quando discutimos que seria necessário a vinda de mais uma pessoa para a redação não sabíamos quem viria. E ela chegou. Com o seu sorriso inseparável e com postura de gente grande. Passou o tempo e sua dedicação à causa lhe rendeu uma liderança ao natural. Hoje, ela comanda a redação do jornal com sutileza e galhardia. Presto esta pequena homenagem para ela, porque a vejo como uma grande mulher, amiga e colega formidável. Saiba que tem aqui uma pessoa que te adora e te ama minha amiga. Beijo e sucesso sempre, seja na música, na passarela, nas redações, afinal, esteja onde você quiser. O mundo é delas. Abraço amada e siga firme nesta caminhada e vamos ainda comer juntos muita cuca e bolo.
Campeão com surpresa
Escrevi nas minhas redes sociais na quarta-feira bem antes de acontecer o primeiro jogo da decisão do Campeonato Gaúcho, de que o Grêmio seria campeão Gaúcho. Escrevi porque entendo que o Grêmio é um dos melhores times do Brasil e que o Caxias teria dificuldades para reencontrar o seu bom futebol do primeiro turno do certame. O Caxias perdeu cinco atletas do time titular e certamente não pôde repor com qualidade. O tricolor por sua vez é um dos maiores do Brasil e tem um técnico sensacional. Sabe o que faz e tem o grupo em sua mão. Contudo, apesar de tudo isso, coisa que o futebol não se explica, o Caxias meteu uma ciranda no Grêmio no segundo tempo de jogo. Foi um baile tático dentro da Arena e por pouco não melou. No final prevaleceu a lei do grande. Ou seja, era para ser campeão. Mas levou um susto. Nenhum time de série A fez o que o Caxias fez dentro da Arena, quando encurralou o time de Renato. Parabéns, Caxias pela sua garra dentro de campo.
Cortês merece respeito
Passou meio despercebido a camisa usada pelo Bruno Cortês, ala esquerdo do Grêmio. Foi o único que usou a camisa com a frase: “Vidas negras importam”. Parabéns ao jogador por fazer este tipo de protesto. O momento pede que mais pessoas se importem com a causa. O esporte é um dos meios.
O falecimento do ator negro Chadwick Boseman deu uma balançada no mundo como um todo. Principalmente devido ao que ele fez em vida sem ninguém saber de nada. Mesmo acometido pelo câncer, ele fez questão de levar adiante a sua luta contra o preconceito. Demonstrou uma liderança sem igual. E acima de tudo demonstrou ao mundo, que vale a pena lutar por uma causa. Eu fico impressionado e embasbacado com este tipo de demonstração de que o mundo ainda pode melhorar. Somos todos uma Pantera Negra.
Bom ala direito
O ala direito do Caxias merece jogar em um time grande. O Inter por exemplo não tem um ala igual ao Ivan. Bom marcador e apoia com qualidade. Fez um baita campeonato. Não foi apenas nas finais do Gauchão. Tem qualidade e certamente. Deverá ser contratado por um grande clube.
Foi só eu que vi?
Será que só eu vi que o Grêmio ficou desarticulado sem a presença do Matheus Henrique? A volatilidade do volante fez falta e quebrou a mecânica do tricolor. O time do Renato perdeu a posse de bola e por consequência foi mais atacado.
Futebol de líder?
A grande pergunta que todos fazem neste momento. O próprio torcedor está desconfiado desta liderança. Não acredita que este time com Moisés, Lindoso, Boschilia e Musto seja o líder do Brasileiro isoladamente. Até onde vai esta liderança? O técnico Coudet mudou suas convicções? Contudo, muitas equipes já ergueram taça assim. De forma desacreditada e sem brilho.