Emanoela Henrique e Elias Rossi: proprietários do Bar e Choperia Central
Conheça a história do casal que gerencia um dos bares mais movimentados da cidade
Se não fossem os encantos da Rua Marechal Floriano Peixoto, esta história não existiria. Era 2011 quando o namoro entre Emanoela Henrique e Elias Rossi começou. Ela trabalhava no antigo e saudoso Provisório Bar e Botequim. Ele era dono da Bulldog Pet Shop. Os estabelecimentos vizinhos, localizados em frente à Praça da Bandeira, Centro de Santa Cruz do Sul, uniram o casal que, hoje, está à frente do bar conhecido pelo chope gelado e as famosas iscas de tilápia. Juntos, superaram as perdas na pandemia, as obras do Calçadão e, hoje, com a movimentação cada vez mais em alta, projetam a expansão do empreendimento para um terceiro andar – onde estão por abrir uma pizzaria.
Há 20 anos na cidade, Elias saiu de Coqueiro Baixo para trabalhar em Santa Cruz do Sul. Manu, como é conhecida por todos, veio de um pouco mais longe – Rio Grande – cinco anos depois. Juntos há 12, dedicam os dias úteis e os finais de semana para fazer aquilo que os dois têm em comum: bem atender ao público. “O cliente quer bebida e comida boa, mas também quer carinho, quer dar risada, quer que tu sente com ele, troque uma ideia, e a gente capricha nisso”, garante Elias.
O Bar e Choperia Central – que recebe este nome por estar situado bem no centro da cidade, em frente à sede da Prefeitura – é atualmente a única fonte de renda da família e garante há seis anos o sustento dos filhos João Vitor, 19 anos, e Bernardo, 6. Apesar do caráter familiar, em dias de grandes eventos, mão de obra extra precisa ser contratada para dar conta da demanda. “Neste ano, durante a Oktoberfest e a Procissão das Criaturas, estávamos entre 20 pessoas trabalhando”, relata Manu.
Obras na Floriano: “Da tempestade para o céu em pouco tempo”
Inaugurado em 29 de janeiro de 2018, o bar é a segunda casa de Manu e Elias. Mas, o que é hoje um dos pontos de maior movimentação no centro da cidade à tardinha e aos sábados e domingos, nem sempre esteve assim.
Além de ter sido muito difícil manter as contas em dia durante a pandemia, as obras do Calçadão da Floriano, em 2021 e 2022, fizeram com que a clientela tivesse mais dificuldade de acessar o estabelecimento, o que acabou impactando as vendas. “Fizemos uma transformação no bar, gastamos um monte e, logo depois da reinauguração, veio a dor de cabeça: começaram as obras e a rua foi toda arrancada”, lembra Elias.
Os clientes fiéis, no entanto, davam um jeitinho de chegar para apreciar as iscas de tilápia, que são receita do chefe Adão Stein, as panquecas, receita própria da Manu, e o restante do cardápio variado que nunca deixou de ser servido no local. “A gente tinha ciência de que precisava aguentar no momento da obra para depois colher os frutos”, reflete Manu.
E não demorou muito para que o casal conseguisse colher os frutos do sacrifício: “Depois que o Calçadão ficou pronto, virou da tempestade para o céu em pouco tempo. O ponto aqui valorizou muito! E os eventos que a Prefeitura está fazendo aqui no centro, os desfiles da Oktoberfest, tudo vem ajudando muito pra gente”, comemoram.
Os negócios estão indo tão bem que agora eles decidiram aproveitar o ponto ainda mais, expandindo o estabelecimento para o terceiro andar do prédio. “Até março, queremos inaugurar uma pizzaria aqui que, além de uma variedade de sabor de pizzas, ainda vai ter rodízio de panquecas. E os clientes vão poder comer na calçada também, como a maioria prefere”, relatam, empolgados com a expansão do negócio.
Calçadão vai crescer ainda mais
Depois de avaliados os resultados positivos das mudanças do Calçadão da Floriano, durante este ano, a Prefeitura decidiu dar sequência ao projeto. Agora, serão ampliadas mais duas quadras, situadas entre as ruas 28 de Setembro e Ramiro Barcelos. O processo licitatório foi aberto em novembro e as obras devem começar assim que for selecionada uma empresa apta a executar o serviço.
