A derrota na última partida diante do Juventude ainda no domingo, dia 29, em rodada válida pelo Campeonato Gaúcho fez soar o sinal de alerta pelas bandas da Azenha já neste início de temporada. Mais do que as duas derrotas em três jogos, o time do técnico Caio Jr. sofre com a dificuldade para encontrar um padrão de jogo.
Caio começou a temporada com o 4-4-2 na derrota para o Lajeadense. No intervalo do jogo seguinte, com o Canoas, quando empatava em 1 a 1, mudou para o 3-5-2. Venceu e adotou a formação para domingo, com Gabriel no lugar de Marco Antônio. Naufragou: com Douglas isolado na criação, o time dependeu dos alas Gabriel e Julio Cesar. Para Caio Jr., o Grêmio está no caminho certo. Com fisionomia fechada após o jogo, viu um resultado injusto e afirmou que procura uma solução “sem mexer demais” na equipe. Ainda a zaga seria hoje, o setor mais preocupante no time azul. Com média de idade inferior a 22 anos, a zaga do Grêmio vem recebendo críticas pelas primeiras atuações da equipe na temporada. Em três jogos oficiais o time de Caio Júnior perdeu dois. E, dos cinco gols sofridos, três saíram de cruzamentos altos para a área tricolor.
No setor defensivo o Grêmio conta com Saimon, Douglas Grolli, Naldo, Vilson e Pablo, além de Mário Fernandes, que também atua na lateral. A diretoria não descarta contratar outro zagueiro, mas não encontra disponíveis no mercado jogadores experientes.
A tendência é que o Grêmio mude de novo na quinta-feira (19h30min) contra o São Luiz, no Olímpico, até pela ausência de Gabriel, suspenso. Segundo Caio, as dificuldades também se justificam por erros de arbitragem e pelo menor tempo de trabalho em relação às equipes do Interior. A crítica ao período curto de pré-temporada também foi feita pelo presidente Paulo Odone.
Pelaipe de olho
Após a derrota por 2 a 1 para o Juventude, em Caxias, o diretor executivo do Grêmio, Paulo Pelaipe, disse que o jogo foi importante para o técnico Caio Júnior avaliar os jogadores e continuar fazendo os acertos necessários para que o time evolua dentro do Gauchão. Evitando falar da arbitragem, o dirigente ressaltou que é cedo para cobrar a equipe com mais severidade. Pelaipe classificou a atuação do Grêmio como “muito mal” no primeiro tempo, mas que notou evolução no time durante a etapa complementar. No entanto, alertou que o time “não vai ganhar no nome ou na camisa”.
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Técnico gremista acredita na evolução da equipe