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Gre-Nal para perseguir o líder

O Gre-Nal deste domingo às 11h da manhã pode indicar o novo líder do Brasileirão, mesmo estando a dupla em terceiro e quarto. Palmeiras e Corinthians, com o mesmo número de pontos, têm jogos em casa e estão na frente, apesar disso, jogo é jogo.

O horário do Gre-Nal é ruim? Ora, não tem mais ingressos. Torcedores não acreditam? Como é que vão lotar o estádio e falam em título como nunca nos últimos anos quando G4 era o sonho?

Favorito não tem, mas o Inter joga em casa, vinha liderando até começar a perder jogadores importantes que começam a voltar. O Grêmio também está recuperando seus jogadores importantes que ficaram fora dos últimos jogos e vem embalado pela sofrida vitória sobre o bom time do Santos na quarta.

O Inter precisa de Paulão, Valdívia e um camisa 9 para ser um grande time, o que não deve acontecer no clássico. O Grêmio só é o Grêmio com a segurança de Geromel atrás e os gols de Luan e a companhia de Bolaños.

Grande clássico na hora do churrasco.

(Paulo Brito)

Provocações

Vazou e espalhou-se o áudio em que Argel diz que vai “passar o trator” sobre o Grêmio no clássico deste domingo, no Beira-Rio. O técnico do Inter certamente não imaginava que acabaria proporcionando ao Tricolor um instrumento motivacional.

“Gre-Nal é Gre-Nal”, diria algum “filósofo” do futebol, e por si só o clássico gera motivação pois é o jogo que todos querem ganhar. É um campeonato  dentro do campeonato. Mas que esse áudio do Argel não gere ânimos destemperados na disputa deste fim de semana pelo Brasileirão. Não precisamos de um espetáculo negativo, e sim de um jogo “pegado”, disputado, bem jogado e leal.

Hoje as provocações no futebol parecem inoportunas, quando poderiam fazer parte do espetáculo. Sem perder o respeito, claro. Não acredito que Argel tenha desrespeitado o Grêmio. Ele faz uma projeção que qualquer técnico, jogador ou torcedor poderia fazer, seja ele de qualquer time. Acredito que esta declaração do Argel esteja dentro do contexto que apontamos algumas linhas acima. “É o jogo que todos querem ganhar”. Portanto, este episódio está dentro do velho esquema do Gre-Nal. Só que hoje confundimos respeito com a prática de um espetáculo opaco, em que, por exemplo, sequer é permitido ao jogador fazer uma comemoração diferente e irreverente.

(Nelson Treglia)