A renovação de contrato de um técnico que fez o Grêmio ser segundo colocado no Campeonato Brasileiro e vinha bem na Sul-Americana, dá uma tranquilidade grande aos torcedores e principalmente a direção que está assumindo num ano tão importante quando o tricolor estará de casa nova.
Luxemburgo vai ganhar 601 mil por mês, salário por incrível que pareça “normal” para um técnico do futebol brasileiro. A premiação que já havia sido anunciada será de 4 milhões pelo título da Libertadores e mais 5 milhões pelo mundial. Também normal se considerando a importância das duas conquistas se acontecerem.
Antes de dar a resposta, Luxemburgo quis saber dos novos dirigentes quais seriam os planos… Koff já havia anunciado que vai trazer jogadores importantes e tranquilizou o técnico que sabe que com o atual grupo foi longe demais este ano.
Tudo acertado, o Grêmio fica com um dos principais técnicos, se não for o principal, do país. Reforços chegando, casa nova, que venham os títulos. A torcida aguarda ansiosa.
O ídolo
Torcedor do Internacional não pode esquecer da importância do Fernandão na história do clube. Comandou o time na conquista do seu principal título, o mundial de 2006 no Japão. Sem o comando dele, que sempre foi forte no vestiário, o Inter esteve perto novamente em 2010 e acabou parando no Mazembe. Será que se tivesse um Fernandão comandando os companheiros o time não teria reagido contra o time Africano?
Passada a fase de jogador e interrompendo a de executivo, Fernandão topou assumir o desafio de comandar o time fora do campo. Enfrentou muitos problemas. O principal: lesões dos jogadores. O segundo: as convocações frequentes de Guiñazu, Forlán e Damião. Mas Fernandão caiu na infelicidade de falar publicamente o que nenhum outro treinador falaria: tinha jogadores importantes e renomados na “zona de conforto”. Com isso afirmou que alguns não estariam se esforçando para ganhar as partidas do Brasileirão.
Não disse quem e colocou vários num mesmo bolo. Entre eles D’Alessandro, Forlán e Damião. Forlán que aliás ainda não mostrou a que veio e simplesmente caminha em campo. Seria só esse o futebol dele? Está desmotivado? Enfim, ninguém sabe. D’Alessandro, o coração do time colorado, também não conseguiu nas últimas rodadas repetir o futebol que o tornou ídolo da torcida.
Fernandão por fim, se desentendeu com Bolívar, um dos líderes do vestiário. Disse que o ex-capitão não quis ficar no banco contra o Corinthians e foi desmentido pelo jogador. Foram fatos que o novo treinador, com 120 dias de experiência na função, não soube enfrentar e que acabaram abreviando sua passagem pelo Internacional, o primeiro clube a colocá-lo no cargo.