A escola gaúcha de técnicos de sucesso não para de crescer. Os últimos três da Seleção Brasileira por exemplo, são gaúchos. Dunga, Mano Menezes e Felipão. É apenas uma comprovação da competência desta verdadeira fábrica que não para de produzir profissionais para o mercado.
Agora Renato está dando uma verdadeira aula de coragem e renovação para os técnicos mais velhos e consagrados de todo o Brasil. Armou no Grêmio um esquema novo com três zagueiros e três volantes e reabilitou incrivelmente Kléber e Barcos que com dois meias ofensivos simplesmente não eram abastecidos e já começavam a ser até vaiados pela torcida. Agora estão fazendo gols e sucesso. O Grêmio briga na ponta de cima da tabela.
Dunga na sua primeira experiência como técnico na Seleção já mostrou competência e seriedade e só deixou o cargo por causa de uma derrota inesperada e casual na Copa do Mundo. Agora comanda um grupo no Internacional tentando acomodar no time tantos jogadores consagrados. Tarefa complicada.
A fábrica gaúcha já tem Tite, campeão do mundo pelo Corinthians, Carpegiani que percorre os times da primeira divisão do país também. Celso Roth, igualmente e com o título da Libertadores pelo Inter, Paulo Roberto Falcão…
No interior estão surgindo muitos bons nomes também. Beto Campos é impressionante como arma seus times e nos últimos anos tem feito sucesso em todos. Tem futuro garantido e vai rapidamente aparecer num grande. Gilmar Dal’Pozzo brilha na Sério B do Brasileiro com a Chapecoense, Argel, Círio Quadros, Macuglia, Lisca, Leocir Dalastra, Rogério Zimermann, Benhur, Hélio Vieira, entre outros estão pedindo passagem também.
A fábrica gaúcha de técnicos não para…
Vitória, finalmente
Não foi uma grande atuação do Internacional, mas depois de 7 jogos sem comemorar uma vitória, ela veio finalmente contra o perigoso Corinthians campeão do mundo no Estádio do Vale.
O time brigou muito em campo, o jogo teve vários lances polêmicos como o gol de Fabrício anulado com a marcação de falta do Damião sobre Cássio, pra mim corretamente, um toque na mão de Emerson Sheik dentro da área que mudou a direção da bola, mas segundo Gaciba não implica na marcação ou não de pênalti e segundo ele não foi…
Mas sou obrigado a lembrar o torcedor colorado que os grandes jogadores do time e do grupo, Damião, Scocco e até o grande capitão D’Alessandro, ficaram devendo o futebol que sabem jogar.
Se todos jogassem o futebol que é esperado que eles joguem, o Internacional seria forte candidato ao título. Mas no papel nenhum time levanta taça.