A Alemanha é uma potência histórica do futebol, multicampeã tanto em termos de seleções femininas quanto masculinas. Nesta coluna, já fizemos algumas abordagens sobre o futebol alemão, levando em consideração que nosso jornal é local, pois Santa Cruz do Sul possui uma ligação significativa com a Alemanha.
A primeira Copa do Mundo que assisti, em 1990, teve a Alemanha como campeã. Em termos de clubes, o futebol alemão é fortíssimo, e seu principal representante é o Bayern de Munique, que, em 2020, foi campeão europeu e mundial. Minhas primeiras referências sobre o Campeonato Alemão foram na minha infância, acompanhando jogos pela televisão. Recordo que a TVE transmitia as partidas no início dos anos 90. Lembro de, em 1992, assistir a um jogo do Bayern. Na época, o time contava com o atacante Mazinho Oliveira, jogador que, em 1993, seria contratado pelo Internacional de Porto Alegre.
Durante os anos 90, passei a conhecer os nomes de alguns times alemães, pois eu preenchia as tabelas do campeonato que vinham encartadas na revista Placar. A Alemanha possui vários clubes tradicionais, como o Borussia Dortmund, Borussia Mönchengladbach, Hamburgo, Eintracht Frankfurt, Kaiserslautern, Werder Bremen, Bayer Leverkusen. Na minha ingenuidade juvenil, cheguei a pensar: “A cidade de Borussia possui dois times?” Logo percebi que me enganei: na verdade, as cidades de Dortmund e Mönchengladbach têm os seus próprios times, o Borussia Dortmund e o Borussia Mönchengladbach.
No comecinho dos anos 2000, eu estudava jornalismo na Unisc, e no campus de Santa Cruz, um estudante alemão veio fazer intercâmbio. Um colega perguntou-lhe: “De que cidade você é?” O intercambista respondeu: “Sou de Düsseldorf”. Aí o colega questionou: “Você torce para o Bayern de Munique?” Então, eu entrei na conversa e perguntei ao estudante alemão: “Você torce para o Fortuna?” O intercambista confirmou: “Sim, torço para o Fortuna”.
O Fortuna Düsseldorf é participante recorrente do Campeonato Alemão. Eu conhecia o time da minha adolescência preenchendo as tabelas da revista Placar. Até que valeu a pena preencher aquelas tabelas.