Suilan Conrado
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A definição em torno do preço do tabaco da atual safra deve ser resolvida em breve. Duas reuniões, uma hoje, 15, e outra amanhã, 16, estão agendadas para tratar o assunto.
Dentre os próximos dois dias, a Comissão Interestadual dos Produtores, formada por membros da Afubra, e das Federações dos Sindicatos Rurais (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep, fumicultores e indústrias), visitarão 8 empresas, a fim de cerrar um acordo.
Rolf Steinhaus
Até agora, apenas 2% da safra foi comercializada em toda a Região Sul
Até então, duas reuniões já haviam sido realizadas para discutir o assunto, ambas ocorridas no final do último ano.
No início, o valor reivindicado pelos agricultores foi de 8,25%. As fumageiras, por sua vez, apresentaram propostas entre 6% e 7%. Diante da situação, os produtores propuseram que o reajuste seja de 7,5%.
No entanto, as indústrias ainda não se pronunciaram, e a Comissão aguarda um posicionamento, que deverá ocorrer durante as tratativas nas reuniões.
Em entrevista ao Programa de Rádio da Afubra, o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil, Benício Albano Werner, reforçou que a expectativa é de firmar o acordo em torno dos 7,5%.
“Considerando a qualidade do produto, que é superior ao das duas últimas safras, a expectativa é de que os produtores tenham boa lucratividade”, destacou Werner.
Arquivo/RJ
Presidente Benício Albano Werner: Expectativa é de bom lucro para os produtores
Conforme os cálculos da Associação, em todo o Rio Grande do Sul o volume final colhido deve ser de 327 mil 210 toneladas, com uma produtividade de 2 mil 111 quilos por hectare. Até agora, apenas 2% da safra foi comercializada em toda a Região Sul.