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Flávio Schuh lança obra que retrata a arborização

Flávio Benício Schuh com a sua mais nova
“Não temos onças e sim árvores e flores”

“Não temos onças e sim árvores e flores”, esta é a mais nova publicação do escritor Flávio Benício Schuh, 77 anos, arquiteto aposentado. Natural de Monte Alverne, lança sua terceira obra que traz como temática a história de Santa Cruz do Sul, com foco na vegetação local e arborização urbana. O livro, com 90 páginas e impresso pela Gráfica Copygraf, traz na capa e contracapa ilustrações do artista plástico Alfredo Armênio Moraes, além do apoio do Lions Clube Aliança, do qual o escritor faz parte. O prefácio leva a assinatura de Clóvis Darci Haeser. A obra, com impressão de 60 unidades, poderá ser adquirida na Livraria Iluminura, ao preço de R$ 40, e também pelo e-mail [email protected]


Conforme o escritor, com o passar do tempo o verde público passou para os cuidados da Prefeitura Municipal e os moradores passaram a ter menos grau de participação. “Este livro serve para relembrar a história de Santa Cruz. Fiz pesquisas para editá-lo. No mundo atual existe muita tecnologia e a leitura está sendo desmerecida. Os santa-cruzenses devem cuidar mais da arborização urbana. Nos primeiros anos, com a implantação de árvores novas, havia mais espaço para o verde. Hoje, com o desenvolvimento urbano, a situação é outra. Por isso digo que os moradores devem olhar mais para a arborização que temos. Tirar uma árvore é a coisa mais fácil que existe, plantar uma árvore é mais difícil. Esta é a temática, como está o plantio e os cuidados com a arborização e as praças”, destacou.

No contexto da obra também há publicações sobre a professora Florentina Wagner Kist, dedicada à área rural, e da fábrica de cigarros Sudan, raiz da Fundação Anita Pastore. “A professora Florentina foi uma das bases na história do livro. Uma história muito rica de vida, de uma mulher com 10 filhos e viúva aos 42 anos, professora de formação católica e que lecionava em uma comunidade predominantemente evangélica. A outra é a fábrica Sudan que aqui existiu e na qual meu pai trabalhou por 37 anos, e que é fruto da imigração de italianos, responsáveis pelo desenvolvimento fabril da cidade de São Paulo. Eles deram origem à Fundação Anita Pastore, idealizada pelo casal Annita e Saabado Pastore D’Angelo”, contou.

Esta é a terceira publicação de Schuh, anteriormente foram “Estado Novo e Maçonaria”, em 1995, e “Uma Cidade Imperial”, em 2019. “A minha nova publicação busca trazer a valorização do verde público. Nossa cidade é resultado do trabalho árduo dos imigrantes que aqui chegaram. Meu objetivo principal é escrever cada vez melhor e poder levar este conhecimento adiante. Sempre fui apaixonado por arborização e acompanhei desde criança como começou o plantio das árvores, e o que temos hoje para ver, na medida que passamos, o que aconteceu com nossas praças. Quando as crianças pedem para ir às praças temos a certeza que elas estão bem cuidadas, mas elas podem ser melhoradas”.

Ana Souza

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