Início Geral Fim de tarde para um espetáculo distinto

Fim de tarde para um espetáculo distinto

Suilan Conrado
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O entardecer do domingo, 27, vai ser especial em Santa Cruz do Sul. É que a partir das 17h30 a Praça da Bandeira vai ser o palco de apresentações do Grupo TIA (Teatro  Ideia  Ação) de Canoas.
Fundado há 9 anos por Mariana Abreu e Marcelo Militão, o grupo teatral vem pela 2ª vez à cidade apresentar o espetáculo “Histórias de Circo sem lona” , que mostra as artimanhas de três palhaços “sem eira, nem beira”, que não têm muitos dotes e precisam encontrar uma forma de ganhar a vida.

DIVULGAÇÃO/RJ

Grupo TIA de Canoas, se apresenta na Praça da Bandeira a partir das 17h30 deste domingo, 27

A peça é baseada em reprises e gagues dos palhaços tradicionais de circo, e vincula a afetividade e a imaginação do público no sentido de fazer sentir e refletir sobre o Homem e seu lugar de sonhador e construtor do mundo.
Segundo Mariana, a proposta do Grupo é produzir um teatro experimental e de intervenção social. Uma das características da companhia é ser ambulante. “O fato de sermos itinerantes viabiliza que nossos espetáculos sejam de fácil acesso para todos os públicos”, destaca Mariana, que é também produtora e atriz do TIA.

DIVULGAÇÃO/RJ

Praça da capital paulista também já foi palco das apresentações do TIA

Sobre o nome do Grupo, a artista esclarece.  “A sigla vem de uma brincadeira. Após longas horas de ensaio, comentávamos que estávamos como uma ‘tia véia’, de cansados”, diverte-se Mariana, que explica ainda, que o Grupo associou as importantes palavras Teatro, Ideia e Ação à abreviatura.
Ao passo que a simpática sigla é fácil de lembrar, as apresentações do Grupo circense são difíceis de esquecer.

TRAJETÓRIA

Durante sua carreira, o Grupo criou inúmeras intervenções cênicas. Performances no rádio, espetáculos infantis e diversas apresentações de teatro de rua estão no currículo do TIA.
A estreia foi com o espetáculo infantil João Jiló, em 2005, sucedido de diversos outros trabalhos, inclusive premiados. Em 2009, nasce o “Histórias de Circo sem lona”, que viaja o país em apresentações itinerantes.
Nordeste, Amazônia e São Paulo, são algumas das regiões que já puderam prestigiar os artistas, que receberam no último ano, o prêmio da Fundação Nacional de Artes (Funarte) na categoria Circo, Dança e Teatro.