A Zero Hora de quinta-feira dedicou duas páginas ao caso Bruno, ex-jogador do Flamengo julgado pela morte de uma mulher que nos seus bons tempos de fama e dinheiro era sua amante.
Ai me coloquei a pensar sobre a fama repentina e o dinheiro que vai parar na conta de jogadores de futebol de uma hora para a outra, geralmente depois da assinatura de um primeiro contrato.
Para quem se criou pobre, quase na miséria, ficar num piscar de olhos rico e famoso, não é fácil, pelo contrário, muito difícil de controlar a cabeça e o caso de Bruno, ex-capitão do time mais popular do Brasil é dos melhores exemplos.
A possibilidade facilitada de encontrar mulheres bonitas e de corpos esculturais, muitas vezes garotas de programa, pode levar o jogador até a matar.
Uma pequena minoria, graças a Deus, não se satisfaz com uma simples festa, destas normais, como faz um cidadão comum, um churrasco, duas ou três cervejas, enfim…Alguns precisam misturar várias bebidas, usar drogas e para concluir a festança, bater ou até matar a parceira.
Hoje as categorias de base dos clubes já tratam da cabeça dos futuros craques, se preocupam com a formação do cidadão, não apenas do jogador de futebol. Os garotos entram e aprendem que terão e vão, possivelmente, lidar com fama e dinheiro e para tanto precisam estar preparados.
Antes isso não acontecia. Bastava dar um lençol no adversário, fazer gols e o garoto era considerado preparado para a carreira. Hoje a preocupação, graças a Deus é com a formação do cidadão acima de tudo. O garoto aprende a ser um homem responsável, de respeito, de limites, mesmo que venha a ter muito dinheiro e muita fama.
Acho que o caso Bruno, de tanta repercussão, vai colocar a pensar milhares de jogadores pelo mundo e tomara que isso aconteça. Dinheiro é bom, fama é bom, mas podem acabar e a falta de limites pode levar uma pessoa ao fundo do poço.
Aquele Forlán, enfim
O Forlán da Copa de 2010 finalmente deu as caras. Já tinha é claro mostrado talento em jogos anteriores, mas aquele Forlán, aquele mesmo jogador, apareceu mesmo foi no Centenário no último domingo.
Foram dois golaços, cobranças de escanteios com qualidade, a bola sai do pé do uruguaio como ele quer. A torcida colorada pode comemorar, Forlán chegou. Agora já tem o uruguaio e o argentino D’Alessandro de volta.
Para completar o trio que faz a diferença no Internacional, falta voltar também o Damião.
Domingo, teremos um grande jogo em Ijuí. A terra do Dunga. Uma grande final São Luiz x Inter.
