Hoje vou homenagear um cara que está sempre de bem com a vida. Com ele não tem tempo ruim, está sempre com um sorriso largo no rosto. O Jamir Bruch, mais conhecido como Sabiá. Olha, lá vem o passarinho. Assim as pessoas o viam chegando aos campos de futebol e agora também em seu local de trabalho. Vou falar dele nesta edição justamente porque ele completou cinquenta anos no último fim de semana. Portanto, uma boa homenagem para este cidadão do esporte. Foi campeão na maioria das equipes em que atuou. Sabiá batia com facilidade na bola e sempre com a perna esquerda. E uma especialidade dele, era a bola parada. Ou seja, na frente da área, qualquer falta tinha perigo ao goleiro adversário. Um exímio batedor de faltas. Também raramente erra um passe. Ou seja, uma esquerda de muita qualidade. A camisa dez caía bem para ele. Uma vez tive o prazer de ser seu treinador. Foi lá na Saraiva por uma rodada do Campeonato Regional de Futebol Campo. Fui a pedido do presidente do Aliança de Linha Santa Cruz. Naquele dia, o nosso amigo do Mercado Santa Cruz, o Elton Wegmann, foi expulso e aí eu assumi só por aquele jogo. O Aliança tinha perdido em casa e precisava vencer em Saraiva e foi o que ocorreu. Vitória de 2×1. Jamir, o Sabiá, também atuou por várias equipes de Venâncio Aires, cidade onde ele mora. Aqui em Santa Cruz, também ergueu alguns troféus pela Associação Banco do Brasil. O jogador conseguiu conciliar sua vida de boleiro com a de um ótimo vendedor. Na empresa Ulfer, onde ele atua há mais de 15 anos, tem labutado com afinco e retilineidade exemplar. O que tem feito dele um campeão em vendas. Sem dúvida alguma, este senhor, de 50 anos completados no fim de semana, merece esta pequena homenagem. Parabéns grande Sabiá, o passarinho que voa atrás de grandes sonhos.
Perdeu a primeira
O Inter conseguiu a primeira proeza de 2020. Perdeu no Rio de Janeiro para o Fluminense, que não é tudo isso. Nem de perto é favorito ao título do Campeonato Brasileiro. Outra vez perdeu por ineficiência de seus zagueiros. A derrota surgiu em dois pênaltis feitos pelos dois zagueiros titulares. Vitor Cuesta e agora o tal do Zé Gabriel.
Moledo no banco
Definitivamente o técnico Argentino tem algo pessoal contra o Moledo. As evidências são claras. Ele nem ainda tinha chegado e já havia pedido para tirar o Moledo da equipe. O que ele fez imediatamente na sua chegada ao Beira-Rio. Acho e com todo respeito aos demais, mas Moledo é mais zagueiro que o Fuchs e o Zé Gabriel. A bola aérea defensiva e ofensiva do Moledo é bem melhor do que a dos dois citados.
Tricolor apenas empatou
O Grêmio do Renato Gaúcho, já vivendo a realidade sem o Cebolinha, não venceu na rodada do fim de semana. Jogou contra o Corinthians do Luan, seu ex-jogador, e ficou no 0x0. Falando em Luan, o sono continua eterno. O Grêmio perdeu um pênalti com o seu goleador, o Diego Souza.
Viva o Sampaoli
Eu não gosto muito de técnicos de fora do país. Contudo, o técnico do Atlético Mineiro, pelo menos neste início de Brasileirão, está mostrando que está no caminho certo. Tem três vitórias em três jogos e lidera o campeonato. Com um time cheio de jovens e um futebol envolvente, a equipe mineira vem convencendo os analistas do Centro do país. Particularmente, eu gosto deste tipo de trabalho, onde ele mistura a experiência do Rever com a juventude de um ala, como o Guga ou um atacante como o Marquinhos, de apenas 20 anos. Vamos ver se o treinador consegue manter a equipe em alta. É um desafio.
Outro erro da CBF
O Ypiranga de Erechim viajou 11 horas com seis jogadores infectados dentro do ônibus. Em sua estreia, na semana passada, quando jogou em Santa Catarina, o clube teve que viajar sem saber o resultado dos testes. Quando chegou na cidade e já no hotel, chegou a notícia de que seis jogadores deram positivo para a Covid-19, dos quais quatro eram titulares. O mesmo erro ocorreu com o Goiás. Depois disso, a CBF mudou o sistema de testes. Deixando para os clubes a busca de um laboratório mais próximo para a realização das testagens. Mas vai continuar bancando os custos. Pelo menos isso.
Outra reunião para decidir a Divisão de Acesso
A discussão sobre a volta ou não da Divisão de Acesso tem sido intensa entre os clubes e até mesmo com a Federação Gaúcha de Futebol. Mas o que mais se vê é um racha entre as equipes. Pelo que andei apurando, os dirigentes de 11 equipes estão fechados e comungam das mesmas ideias. Ou seja, não querem o retorno do futebol nesta época de pandemia. Tanto é que apresentaram um documento enumerando os problemas técnicos e financeiros, que as equipes terão se for concretizado o retorno ao futebol. A direção da Federação ainda não bateu o martelo se vai ou não cancelar a competição deste ano. Portanto, o encontro da próxima sexta-feira promete novas emoções.