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Expointer: santa-cruzense é destaque no Freio Jovem

Luiza Lopes, de 18 anos, conquistou o primeiro e segundo lugares na categoria júnior da 1ª Supercopa

(Crédito: Divulgação)

Luciana Mandler
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Santa Cruz do Sul esteve muito bem representada na 1ª Supercopa Freio Jovem, realizada entre domingo e segunda-feira, 28 e 29 de agosto, na 45ª Expointer, em Esteio. Moradora de Cerro Alegre Baixo, interior do município, Luiza Lopes, de 18 anos, conquistou o primeiro e o segundo lugar na categoria júnior.


As provas da Supercopa iniciaram no domingo, mas, devido às condições da pista após a chuva, foram adiadas e concluídas na segunda-feira. Os ginetes conduziram seus animais em provas de andaduras, figuras, volta sobre patas, esbarradas, mangueira, Bayard Sarmento e de campo. Só puderam se inscrever os campeões dos dois últimos anos do Freio Jovem.


Luiza correu em dois momentos: com as éguas Onça, que lhe garantiu o lugar mais alto no pódio, e Odisseia, que a levou à segunda colocação – os dois animais são de propriedade da Cabanha Capão Formoso, de Candelária. A jovem conta que as éguas são irmãs e foram domadas pelo seu pai, Charles Lopes. “Escolhi a Onça, com a qual eu nunca tinha corrido, e a Odisseia, égua com a qual me consagrei no Freio de Prata na categoria júnior no ano passado, no Freio Jovem”, explica.


A paixão por cavalos vem desde muito cedo, tendo em vista que o pai é domador. Desde os 11 anos, a menina participa de competições. Também por sete anos participou do Freio Jovem, certame da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) para crianças, disputas que lhe garantiram presença na Supercopa. “Durante esses sete anos, conquistei sete freios na categoria jovem, sendo três ouros, duas pratas, um bronze e um alpaca”, conta Luiza, orgulhosa.


Para ela, estar no pódio com as duas éguas é uma sensação de muita alegria e gratidão. “Minha família trabalha junto todos os dias pelos cavalos e ter nosso trabalho recompensado é motivo de muita emoção”, sublinha Luiza, que não vê a vida sem os animais.


“Poder estar nesse meio é, com certeza, a minha maior felicidade. Por muitos anos, o sonho de trabalhar com cavalos foi do meu pai, que além de domador também é um grande treinador e minha maior inspiração e exemplo, tanto como profissional, como pessoa. Hoje, esse sonho é meu também, de poder dar continuidade ao centro de treinamento”, destaca.


A ginete revela que a família tem o centro de treinamento para cavalos desde 2003, ano em que ela nasceu. Como trabalha junto ao pai, os treinos de Luiza acontecem todos os dias. Por atuar com animais de diversas cabanas, entre elas a Capão Formoso, parceira de mais de dez anos, todo ano acaba tendo novos exemplares para domar. Conforme esses vão mostrando seu potencial, são treinados para participar de competições.

(Crédito: Divulgação)