No dia 25 de maio escrevi no meu blog: “As chances que a vida dá”. Pois agora estou escrevendo novamente sobre o Anderson Pico. Depois de ter visto o Pará jogar de lateral esquerdo durante tanto tempo, quebrando um galho, tá certo, mas por favor.
Falei naquela oportunidade que o Grêmio deveria observar o Anderson Pico que estava de volta ao clube pouco mais de 3 anos depois, mesmo ainda fora de forma e tendo percorrido os gramados gaúchos por equipes do interior durante quase todo este período.
Claro que recebi muitos comentários de torcedores achando um absurdo. Pois agora, passado um mês, e recebendo a notícia que Anderson Pico está dez kg mais magro e pedindo espaço no time do Grêmio, numa posição que pelo menos antes da estreia de Fábio Aurélio está carente de um bom jogador, de um lateral que saiba usar a perna esquerda, que consiga criar jogadas de ataque e que ao chegar a linha de fundo não tenha que girar o corpo e dar um passe para trás.
Eu garanto: se derem uma oportunidade ao Anderson Pico no jogo contra o Atlético Mineiro como está surgindo a possibilidade por não ter outro, fora a improvisação de Edílson ou do Léo Gago, dificilmente ele sairá do time. E se confirmada a contratação de Sandro Silva depois do dia 30, Luxemburgo poderá formar um meio-campo com Sandro Silva, Fernando, Fábio Aurélio e Zé Roberto. Já pensaram? Lembram de Dinho, Goiano, Arílson e Carlos Miguel?
Anderson Pico na lateral. Eu o vi jogar dezenas de vezes e sempre ressaltei: mesmo fora de forma como estava, corre por todo o campo, bate com as duas pernas, na cobrança de lateral coloca a bola dentro da área, chuta muito em gol… Quem viu Pará na lateral esquerda, vai gritar pelo Anderson Pico.
Muito bom passar um sábado e um domingo em Santa Cruz, ou melhor dizendo, a metade de cada dia, como aconteceu há duas semanas. No sábado, como sempre, fui ao Centenário onde revi amigos e comi aquele churrasco que não consido encontrar igual por onde ando. Sem contar o atendimento do gerente e amigo Enio, e dos gringos proprietários Juarez e Gelson, os homens do Arroio da Lage, interior de Nova Bréscia, onde aliás vou seguidamente. Domingo um almoço com a família, pai, irmãs, sogra, sobrinhos, enfim, no restaurante onde eu almoçava todos os dias quando trabalhava na Souza Cruz e estava conhecendo a Márcia, com quem estou casado até hoje. Claro que agora é restaurante e não mais um refeitório da empresa como era naquela época. Enfim, foram duas metades de dias maravilhosos, que só tenho na minha cidade, Santa Cruz, onde posso infelizmente ir muito de vez em quando. Mas vamos indo, conforme a vida permite. Aliás, eu com 51 anos fiquei feliz ao ver uma tendência do que vou ser aos 72, idade que está o meu pai hoje, inteiro como um guri. Que maravilha.